Em plena Segunda Guerra Mundial, a cidade de Santos continuava expandindo a ocupação urbana, ocupando cada vez mais as áreas livres em bairros
como o Campo Grande. São dessa época as fotos abaixo, de diversas ruas do bairro:
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Rua Pedro Américo, meados da década de 1940
Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP
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Rua Pedro Américo durante a construção de calçamento e passeios, no início da década de 1940
Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP
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Rua Visconde de Faria, em fins de 1943
Foto: Revista Flama, janeiro de 1944 (ano XXIII, nº 1), cedida pelo historiador Waldir Rueda
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Rua Duque de Caxias, tendo ao fundo o Morro do Marapé, em fins de 1943
Foto: Revista Flama, janeiro de 1944 (ano XXIII, nº 1), cedida pelo historiador Waldir Rueda
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Rua Pará, por volta de 1940, tendo aos fundos os armazéns ferroviários da Rua Pedro Américo
Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP
Sobre o bairro, o Diário Oficial de Santos registrou, na edição de 18 de junho de 2004, na seção Memória Santista:
Campo Grande
O bairro do Campo Grande é conhecido por este nome desde 1890, pois a região era um grande campo pantanoso com matagal, brejo e animais selvagens, onde crianças de outros bairros não
encontravam dificuldades para caçar rãs, que depois eram vendidas a bares e restaurantes da Cidade.
A história do bairro começou a mudar em 1910, com a implementação da linha de bondes da extinta Companhia City, que levou progresso
para a região. O transporte atraiu a população, que ergueu rapidamente os antigos chalés de madeira e sobrados em terrenos loteados pela Companhia Parque Balneário.
Ocupando uma área de mais de 1 milhão de m², limitados pelas avenidas Ana Costa, Francisco Glicério, Bernardino de Campos, Rua Carvalho
de Mendonça e parte da Avenida Pinheiro Machado, o bairro abriga atualmente cerca de 28 mil moradores, além de instituições e estabelecimentos famosos, como o Lar das Moças Cegas, o Centro Espanhol e Repatriação de Santos,
a antiga Estação Ferroviária Sorocabana, a fábrica de biscoitos Praiano, o Mendes Convention Center e o hipermercado Extra.
Apesar do comércio movimentado, o Campo Grande ainda oferece tranqüilidade a seus moradores, com suas ruas arborizadas, crianças brincando, roda de amigos conversando e casas antigas.
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Rua Teixeira de Freitas, em 1942, com um conjunto de casas geminadas que chegou ao séc.XXI
Foto: Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS), in Diário Oficial de Santos, 18/6/2004
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