Na época (1914/1918) em que ocorreu o conflito que seria conhecido como a Primeira Guerra Mundial do século XX, Santos continuava sendo
uma cidade pacata, ainda concentrada no trecho Valongo-Paquetá, mas já iniciando a ocupação da zona Leste da ilha, em direção às praias. São desta época estes cartões
postais:
Centro da cidade visto desde o Valongo (com destaque para o casarão duplo que servia de Prefeitura e Câmara, no Largo Marquês de Monte Alegre) e a linha do
porto, com seus navios a vela e a vapor, prolongando-se na direção do Paquetá
Imagem: acervo do historiador santista Waldir Rueda
A Catedral em obras junto ao Coliseu, à esquerda, e em primeiro plano a confluência da
Avenida Senador Feijó com a rua Sete de Setembro, vistos do Monte Serrat
Imagem: acervo do historiador santista Waldir Rueda
Bairro santista do Paquetá e o distrito de Itapema (Vicente de Carvalho), no então futuro município do Guarujá,
tendo entre eles o estuário e o canal de navegação do porto santista.
O cemitério do Paquetá é visto à esquerda da área verde dos Outeirinhos, recém-aterrada
Imagem: acervo do historiador santista Waldir Rueda
Um outro cartão postal daquela época, com essa última imagem mas sem o acréscimo de cores, foi em princípios de 2008 negociado no site de leilões EBay/Itália:
Imagem divulgada no site Ebay/Itália, consultado em 28/2/2008
Este postal foi produzido possivelmente em 1910, pois apresenta bondes elétricos circulando na Avenida Ana Costa e na então Rua Rangel
Pestana.
Foto: acervo do professor e pesquisador santista Francisco Carballa
O postal abaixo foi produzido alguns anos depois, como se observa pela evolução das construções da Vila Mathias. Note-se ainda o surgimento da arborização
no centro da Avenida Ana Costa, vista (desde a encosta do Monte Serrat) na confluência com a Av. Rangel Pestana e a recém-aberta Avenida Pinheiro Machado e seu canal 1:
Imagem: acervo do historiador santista Waldir Rueda
Este cartão postal foi produzido pelo editor paulistano F. Manzieri e enviado de Santos para a cidade de Bauru em 4 de junho de 1915:
Imagem: acervo do professor e pesquisador Francisco Carballa
No pormenor, a torre da igreja do Carmo é vista à esquerda, na direção da Rua Itororó, observando-se ainda parte do centro de Santos:
Imagem: acervo do professor e pesquisador Francisco Carballa
Outro pormenor mostra a estação de cargas dos bondes da City, na Rua Itororó próximo à Avenida São Francisco, tendo à
esquerda o prédio que mais tarde seria transformado no Edifício do Rádio:
Imagem: acervo do professor e pesquisador Francisco Carballa
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