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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Alfândega e correio, século XIX
Proibido de se instalar em Santos no tempo colonial, e por isso inaugurado só em 27/7/1798, o serviço de Correios funcionou nesse mesmo prédio antigo da Alfândega durante o século XIX (e que antes servira como Colégio dos Jesuítas), antes de se instalar no prédio da Praça Rui Barbosa no final desse século, mudando-se em 30/11/1924 para as instalações ao lado da Prefeitura, na Rua Cidade de Toledo (entre Augusto Severo e D. Pedro II):


No detalhe ampliado, as instalações postais no prédio (demolido em 1877):


Foto: Indicador Santense - 1912, publicado em Santos/SP por Laércio Trindade

Em 1865, o importante fotógrafo Militão Augusto de Azevedo registrou esta imagem daquele prédio, situado em área depois ocupada pela Praça da República:


Foto: Revista USP nº 41, de março/maio de 1999, editada pela
Coordenadoria de Comunicação Social da Universidade de São Paulo (USP), S. Paulo/SP

(acervo do historiador Waldir Rueda)

A mesma foto, em outra coleção:


Alfândega de Santos, em foto de Militão Augusto de Azevedo
(albúmen com 11,0 x 13,8 cm – Acervo Museu Paulista)
Imagem reproduzida no livro Santos e seus Arrabaldes - Álbum de Militão Augusto de Azevedo, de Gino Caldatto Barbosa (org.), Magma Editora Cultural, São Paulo/SP, 2004

Sobre essa foto, escreveu o arquiteto Gino Caldatto Barbosa, no livro Santos e seus Arrabaldes - Álbum de Militão Augusto de Azevedo, em 2004 -  com dados também de sua monografia A Igreja e o Colégio de São Miguel da Vila de Santos (1585-1759), publicada na revista santista Leopoldianum (nº 64, de 1997, páginas 203 a 222): "Imagem de grande significado histórico, por tratar-se do edifício que outrora havia sido a Igreja e Colégio dos Jesuítas em Santos. O prédio, com arquitetura originária do século XVI, apesar de reformado ainda resguardava vestígios da concepção original do padre Francisco Dias, responsável pelas obras dos principais colégios da Companhia de Jesus na colônia portuguesa.

"Na fotografia de Militão de Azevedo, o imponente edifício, parcialmente enquadrado, apresenta-se bastante modificado, com a supressão dos elementos formais característicos da arquitetura religiosa, como o frontão triangular no corpo da igreja e a torre sineira, em decorrência das adaptações sofridas após a expulsão da Companhia de Jesus do país na segunda metade do século XVIII. Além da Alfândega, abrigou os Armazéns de Sal e o Correio. Em certa ocasião, funcionou ali o Hospital Militar e a residência dos capitães-gerais. Tal descaracterização não impediu que as linhas básicas do projeto do arquiteto Francisco Dias fossem respeitadas".

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