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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Chegam os contêineres, 1970-90
Os dois primeiros contêineres desembarcaram em Santos em meados de 1965, trazidos para testes pela empresa estadunidense Moore McCormack Lines, Inc., em seu navio Mormacdawn: foram os primeiros movimentados em um porto sulamericano. Pela inexistência de equipamentos apropriados no cais ou a bordo, foram retirados do navio pela cábrea Sansão, um guindaste flutuante mais tarde desativado, numa operação morosa e sob o olhar curioso de administradores do porto, doqueiros, estivadores e representantes da agência marítima Moore McCormack.

Eram contêineres integralmente de alumínio, de 6 metros de comprimento por 2,44 de altura e 2,44 de largura, e não eram feitos com chapas corrugadas (eram lisas, então, o que lhes conferia menor resistência contra batidas), nem tinham as - depois comuns - entradas para garfos de empilhadeiras. Continham carga embarcada no porto de New York. Não há registro fotográfico dessa operação, e sequer eles eram então denominados contêineres, sendo classificados apenas como um tipo de embalagem da carga.

O Terminal de Contêineres da Margem Esquerda do Porto (Tecon), em Conceiçãozinha (distrito de Vicente de Carvalho, no município de Guarujá) foi inaugurado em 30/8/1981, possivelmente o mesmo ano desta foto:

Navios porta-contêineres, como este visto por volta de 1985 chegando ao terminal de contêineres (escoltado por dois rebocadores, conforme as normas de segurança para o tráfego nessa área), tornaram-se comuns na paisagem portuária santista:

Mesmo com o Tecon em funcionamento, continuaram sendo feitas as operações na margem direita do cais, usando empilhadeiras e guindastes de bordo, como nesta descarga de um contêiner de 20 pés feita em meados da década de 1980:

Nos anos 90, tornaram-se comuns os terminais retroportuários de contêineres em Santos, como o da empresa Depotrans, visto abaixo, onde uma empilhadeira Madal movimenta um contêiner frigorífico de 20 pés de comprimento - tendo ao fundo pilhas de até cinco contêineres, para melhor aproveitamento do espaço - e um contêiner tipo flat-rack (aberto) aguarda sua carga:

Em 1985, o jornal santista A Tribuna publicou em sua página 2 esta charge, ironizando a verdadeira invasão da cidade pelos pátios de contêineres:

Reproduções: arquivo do editor de Novo Milênio

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