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ROTA DE OURO E PRATA - ARMADORAS
Lloyd Brasileiro
O Lloyd Brasileiro foi extinto em 15 de outubro de 1997.


"Aspirante Nascimento - Navios das companhias brasileiras como o Lloyd e a Costeira e outras por muitos anos percorreram os portos nacionais conduzindo passageiros e cargas. Muitos dos imigrantes que chegaram em portos como o de Santos deslocavam-se para os demais em navios costeiros como esses. Um deles foi originalmente construído em 1905 para a armadora alemã Hamburg-Sud e chamou-se Venus, exercendo atividades para uma afiliada no Brasil, a Companhia de Navegação Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Em 1916 foi comprado pelo Lloyd, que o rebatizou como Oyapock, navegando até 1924. Nesse ano foi cedido à Marinha do Brasil, recebendo o nome de Aspirante Nascimento, em homenagem ao aspirante Joaquim Cândido do Nascimento, morto em combate na Guerra do Paraguai. Foi devolvido com o mesmo nome ao Lloyd em 1926, como se vê no cartão-postal original da Editora Voigtel & Schaedtier, do Rio. Tinha 916 toneladas e capacidade para transportar 66 passageiros de primeira classe e 32 de segunda. Permaneceu em atividades até 1944, ano em que foi novamente cedido à Marinha para se transformar em navio-auxiliar a serviço da Diretoria de Hidrografia e Navegação. Deu baixa em 1953. A publicação dessa imagem do Aspirante Nascimento se dá em homenagem a amigos, apaixonados por navios que nos últimos dias têm difundido a sua história".

Imagem: Acervo José Carlos Silvares/fotoblogue Navios do Silvares (acesso: 21/8/2006)

 


"O navio de passageiros D. Pedro II, do Lloyd Brasileiro. fazia a linha da Europa, depois passou para a navegação da cabotagem. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, auxiliou no retorno para o Brasil de integrantes da FEB - Força Expedicionária Brasileira. Esta foto foi feita no Porto de Montevidéu em 1941, depois que esse navio desembarcou um grupo de refugiados de guerra vindos da Europa no Uruguai. Imagem recebida do comandante W. Duck."

Imagem (e legenda): acervo do cartofilista Laire Giraud, divulgado em seu perfil na rede social Facebook (acesso em 13/8/2013)

 


"O navio de cabotagem (navegação costeira) Pará do Lloyd Brasileiro, recebendo passageiros e carga geral. O porto é o de Aracaju - Sergipe. Na época predominavam as viagens marítimas. - 1931. Imagem enviada pelo amigo comandante W. Duck"

Imagem (e legenda): acervo do cartofilista Laire Giraud, divulgado em seu perfil na rede social Facebook (acesso em 13/8/2013)

 


"Santarém - Neste cartão-postal raro editado pela Compagnie Générale Transatlantique, da França, o navio aparece com o nome Santaren, afrancesado. Trata-se do Santarém, incorporado em 1917, após o término da Primeira Guerra Mundial, à frota da armadora estatal Lloyd Brasileiro, como presa de guerra. Antes o navio era o alemão Eisenach, da frota do Norddenstcher Lloyd, o Lloyd Alemão, lançado ao mar nos estaleiros de Bremen no dia 23 de junho de 1909. Logo no início da guerra, em 1914, o navio se refugiou no porto de Recife, ficando inativo até 1917. Com a bandeira brasileira, logo foi alugado ao Governo Francês, quando navegou entre Marselha e Nova York. Este cartão foi postado no dia 21 de março de 1921 no porto de Beirute, no Líbano, com mensagem em francês. Em 1922 o navio foi devolvido ao Lloyd Brasileiro. Em 1947 foi novamente alugado, desta vez à armadora Italia di Navigazione. Em 1960 foi demolido no Rio, e seu aço vendido à Companhia Siderúrgica Nacional".

Imagem: Acervo José Carlos Silvares/fotoblogue Navios do Silvares (acesso: 13/3/2006)


Lloyd Cuiabá, navegando na década de 1980


Lloyd Humaitá, no porto do Rio de Janeiro, na década de 1980


Lloyd Pacífico, atracado no Terminal de Contêineres em Santos na década de 1980


Lloyd Pacífico, atracado no Terminal de Contêineres em Santos na década de 1980


O Itaité, atracado em Santos na década de 1980

 


O navio Rodrigues Alves, do Lloyd Brasileiro, foi usado em linhas internacionais e na cabotagem (navegação costeira)

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 2/12/2014

 


Um navio misto de navegação costeira (o Pará, o Anibal Benevolo ou o Comandante Capela), pertencente ao Lloyd Brasileiro, atracado ao cais do porto de Aracaju (Sergipe), na década de 1930 (imagem na coleção do comandante Wanderley Duck)

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 31/5/2014

 


O Cantuária do Lloyd Brasileiro, ex-Scanstates da Moore-McCormack Lines, adquirido em 1939. Era navio misto (carga e 90 passageiros),, com 50 tripulantes. Navegou até o início dos anos 1960. Na foto produzida pela Prefeitura de Angra dos Reis, é visto atracado ao Porto de Angra dos Reis/RJ (imagem no acervo do comandante Wanderley Duck)

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 26/5/2014

 


Postal de 1935, mostra  quatro navios do Lloyd atracados ao cais no porto de Belém (Pará)

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 5/7/2014

 


O Anna Nery, um dos Cisnes Brancos do Lloyd Brasileiro, deixando Santos, em 1975. Durante nove anos (de 1963 a 1972) foi comandado pelo comandante de longo curso Carlos A. S. Cavalcante. Foto clicada por José Carlos Rossini, que ilustra seu livro Bandeiras nos Oceanos. Na foto são vistas as antigas lanchas da praticagem Sebastião Couto e 25 de Janeiro

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 3/7/2014

 


O cargueiro Marília, do Lloyd Brasileiro, construído no estaleiro Ishikawajima do Brasil e lançado em 1963. Deslocava 5.430 toneladas de arqueação bruta (tab), tendo 5.940 toneladas deadweight e sigla de rádio PPAG. Destinado à navegação de cabotagem (costeira), chegou a fazer viagens de longo-curso. Outros navios idênticos: Londrina e Volta Redonda. Foi vendido para demolição em julho de 1988, no Rio de Janeiro ou em Niterói

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 28/7/2014

 


O navio misto (carga e passageiros) D. Pedro II, do Lloyd Brasileiro, em Montevidéu (Uruguai), em 1940. Naquele tempo, o Lloyd mantinha uma linha de passageiros para o Rio da Prata. Foto no acervo de Wanderley  Duck

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 23/11/2014

 


Em 1950, chegando ao porto de Santos/SP, o Almirante Alexandrino, do Lloydbrás, passando pela antiga Ponte dos Práticos (atual Ponte Eduardo Perdigão). Esse navio era antes o germânico Cap Roca, e no Lloyd foi antes batizado como Itu. Construído em 1900, foi demolido no Rio de Janeiro em 1965

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 4/10/2014

 


Em 1950, no porto de Santos, foto dos oficiais do navio de passageiros Almirante Alexandrino

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 4/10/2014

 


O navio Almirante Graça Aranha, da classe Personalidades do Lloyd Brasileiro, tinha como gêmeos o Buarque, o Presidente Kennedy e o Romeo Braga, com 9.085 toneladas, construídos de 1963 a 1966 pelo Estaleiro Ishikawajima. Imagem da coleção de José Carlos Rossini

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 20/9/2014

 


Em raro cartão postal, o navio Almirante Jaceguay, adquirido em 1926 pelo Lloydbrás. A embarcação foi construída em 1912 e fazia a linha entre Alemanha e África do Sul. Era um vapor para 270 passageiros e tinha instalações luxuosas. De 1946 a 1947 esteve afretado à Italia di Navigazione, trazendo migrantes italianos para o Brasil. O postal foi autografado pelo seu comandante Arnaldo Müller e demais oficiais

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 13/9/2014

 


O Almirante Jaceguay, do Lloyd Brasileiro, em Santarém (Pará), em 1950. Ex-Professor Woermann, foi apresado pelas autoridades brasileiras em 1917 (I Guerra Mundial - 1914-1918). Foi construído em 1912 para a linha Alemanha/África do Sul. Seu momento de glória foi quando conduziu - sob escolta dos cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul - o presidente eleito da República, Júlio Prestes de Albuquerque, de Santos a Nova Iorque, De 1946 a 1947 esteve afretado à Italia Societa di Navigazione, realizando viagens com passageiros da Itália para o Brasil. Foi demolido em 1958. Imagem no acervo do comandante Wanderley Duck

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 17/6/2014

 


O navio de cruzeiros Odysseus, ex-Princesa Isabel, um dos quatro Cisnes Brancos do Lloydbrás (os demais eram o Princesa Leopoldina, o Rosa da Fonseca e o Anna Nery)

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 28/9/2014

 


A última passagem de um navio de passageiros do Lloyd Brasileiro em Santos. O Odysseus (ex-Princesa Isabel) deixando o Porto de Santos no dia 2 de abril de 1998, tendo à popa a bandeira grega. Sua armadora era agora a Royal Olympic Cruises (Sun Line). A foto faz parte das ilustrações da obra de José Carlos Rossini Bandeiras Nos Oceanos Volume I

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 21/9/2014

 


A mesma foto acima, em versão preto-e-branco, do Odysseus em 2 de abril de 1998. Laire Giraud recorda: "O prático a bordo nesse chuvoso dia foi Fabio Mello Fontes"

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 9/7/2014

 


Bandeira do Lloyd Brasileiro

Imagem: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede Facebook em 22/9/2014


"PORTO DE SANTOS - 1964. No amanhecer, o cargueiro Paranagauá do Lloyd Brasileiro passando nas proximidades da linha da balsa Santos-Guarujá. Fazia parte de um quarteto
encomendados na Finlândia - Guanabara, Todos os Santos, Turiaçu e Paranaguá. Foram entregues no início da década de 1960. O Paranaguá foi o que teve vida mais curta: foi a pique
em fevereiro de 1968, no Rio Scheld (Bélgica), após ser atingido pelo navio Mansoor de bandeira paquistanesa. Foto: José Dias Herrera, o seu Zézinho. Durante visita a esse
navio, em 1964, conheci os pilotos: Romildo Luiz do Nascimento, Fábio Pinto (meu compadre), Ferreira e o imediato Jorge Americano. Romildo é prático em Rio Grande, Fábio e Jorge
foram comandantes mais tarde. Só o Ferreira que não tive mais notícias. - Bons tempos. A bordo, quando do abalroamento, vinham as prensas p/ fabricação do carro Volkswagen 1600 - que ficou conhecido como Zé do Caixão - pelo seu desenho que lembrava um caixão".

Foto: José Dias Herrera, divulgada pelo cartofilista Laire Giraud na rede social Facebook em 27/3/2014, com essa legenda

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