Cidadania
Dança
de rua e batuque na Casa do Sol
O "Dançanália"
e o "Batucanália", formados por crianças do Educandário
Anália Franco, se apresentaram no auditório da Casa do Sol,
em Santos, que atende 100 pessoas da terceira idade. O evento fez parte
do Projeto Cultural "Casa do Sol + 100 Anos" e pôde ser assistido
pela comunidade, que colaborou com a entrada mediante a doação
de 1 kg de alimento não-perecível.
O Dançanália apresentou
uma dança contemporânea, mesclando estilos, como jazz, sapateado
e break. Ele é integrado por internos e semi-internos do
educandário, sob a coordenação do professor Cláudio
Rubens de Almeida Júnior. Já o Batucanália, dirigido
por Jorge Jeremias de Campos, o Simonal, é um grupo de percussão
formado pelos internos, que utiliza surdos, caixas, repiques e chocalhos,
e apresentou um repertório de ritmos variados, com samba, axé,
funk e ijexá. Participação especial
do morador Benedito Pinheiro com seu pandeiro.
O presidente Ariovaldo Feliciano
Flosi e o diretor de patrimônio Glauco de Lima Guedes informaram
que o projeto cultural da Casa Sol prevê eventos mensais e, além
de divulgar a entidade, abre espaço para os grupos culturais da
Baixada Santista. Interessados podem enviar currículo para agendamento
de apresentações. "Os eventos são uma boa oportunidade
de nos aproximar com a comunidade", afirmaram.
Batucanália:
participação do morador Benedito no pandeiro Foto: Luiz
Carlos Ferraz
Projeto Braille
Brasil
A Noite
Braille Brasil acontece no dia 12 de outubro/2005, no hotel Unique São
Paulo. O evento tem patrocínio da Fiat e Tam, com apoio da Artefacto,
Baccarat, Dryzun, LVMH, entre outros, e visa arrecadar recursos para a
compra e doação de máquinas braille, que começarão
a ser fabricadas no País, conforme projeto da Associação
Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual (Laramara).
O equipamento possibilita a alfabetização,
educação e preparação para o mercado de trabalho,
e é considerado fundamental para a inclusão social de 1,5
milhão de deficientes visuais. O programa da Laramara é distribuir
pelo menos uma máquina a cada um dos 645 municípios paulistas,
por meio dos centros de apoio aos portadores de deficiência visual.
A idéia de fabricar máquinas Braille no País surgiu
em 1997, numa iniciativa do empresário Victor Siaulys, fundador
da Laramara, a partir de parcerias desenvolvidas com o Senai, Fiesp, Alcoa
e Aché, e investimento de US$ 25 mil. |