Tratamento
foca a obesidade infanto-juvenil
O Espaço
Leve núcleo de prevenção e tratamento da obesidade
infanto-juvenil combina estudos científicos multidisciplinares e
atividades lúdicas. Criado pela psicóloga Catarina Wolff,
o local possui equipe de profissionais qualificados, entre eles o médico
Nataniel Viuniski, pediatra, nutrólogo e pioneiro no estudo da obesidade
infantil no Brasil. "Ao praticarem atividades lúdicas e divertidas,
como escalada e jump, as crianças e os adolescentes emagrecem sem
sofrimento ou pressão. Mudam os hábitos e conseqüentemente
o estilo de vida", diz Catarina.
A obesidade infanto-juvenil é
motivo de preocupação crescente entre as famílias,
educadores e autoridades da área da saúde. Segundo a Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp), somente na capital paulista o distúrbio
atinge um quarto dos jovens de 10 a 15 anos.
Apto a atender crianças e
jovens com necessidades especiais, o Espaço Leve abriga quatro núcleos,
Nutrição, Médico, Movimento e Psicologia, além
de cozinha experimental, horta, quadra lúdica multifuncional, parede
de escalada, pista de skate e ambientes para cursos de capoeira e de teatro.
O objetivo é garantir a qualidade de vida às crianças
e adolescentes, resgatando hábitos saudáveis para a família
inteira.
O núcleo Nutrição
tem o foco na reeducação alimentar. A criança aprende
que nenhum alimento é proibido; no entanto, ela é instruída
a controlar a freqüência, o horário e o tamanho das porções
que pode consumir. O Médico segue os moldes dos grandes centros
de tratamento da obesidade infanto-juvenil, como os da USP e da Unifesp.
O Movimento foi criado para estimular
o exercício físico, comumente trocado pelo videogame e pelo
computador. A idéia é mostrar às crianças os
benefícios das chamadas atividades lúdico-exploratórias.
Além de trabalhar o corpo, desenvolvem a capacidade cardiovascular
e músculo-esquelética. Já o Psicologia trabalha as
dificuldades sociais causadas pela obesidade infantil. Os pais também
recebem orientação para mudança de hábitos
familiares.
Atividades
lúdicas e núcleos multidisciplinares: novos hábitos
e bem-estar Foto: divulgação
Grandes e
pequenos traumas
A psicoterapia
é uma potente ferramenta de ajuda, de crescimento pessoal e que
tem promovido mudanças positivas efetivas em tempo relativamente
curto, afirma a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari.
Baseada em 21 anos de experiências, ela explica que não existe
um momento certo para iniciar: "Costumo dizer que a terapia vem para ajudar
a resolver questões que você não consegue resolver
sozinho".
Com relação ao tempo
de duração, Olga comenta que depende do problema da pessoa
e da forma como ela evolui no tratamento. "A Psicoterapia Cognitiva Comportamental
e as Psicoterapias Breves trazem resultados mais rápidos, de três
a seis meses, mas podem se estender por mais tempo, pois cada caso é
diferente", diz. Já outras terapias podem necessitar de um tempo
maior: "Vale lembrar que é importante diferenciar uma psicoterapia
baseada num problema específico e a psicoterapia para o autoconhecimento".
Através da psicoterapia é
possível elevar a auto-estima e obter a segurança e a confiança
que promovem uma melhor qualidade de vida; resolver conflitos emocionais;
melhorar e enriquecer as relações interpessoais do casal,
na família, com os amigos, no trabalho; aprender a comunicar-se
melhor para pedir o que você necessita, expressar seus sentimentos
de forma adequada e saber lidar de forma positiva com eventuais problemas
nesta área; superar medos de falar em público; superar vícios
e hábitos negativos; enfrentar situações de perda
ou de muita dor, e superá-las.
Morango
é um aliado nos cuidados com a saúde Foto: divulgação
Morango: rico
em licopeno
Pouco
calórico, o morango é um aliado da boa saúde e da
juventude. Segundo informa Beatriz Tadini, do Kyron Spa, é rico
em nutrientes e em licopeno, ajuda a fortalecer o sistema imunológico
e a retardar o envelhecimento, colaborando para a renovação
celular. Contém fibras solúveis que ajudam no bom funcionamento
do intestino e pode ser consumido por diabéticos, pois tem baixo
índice glicêmico. |