Editorial
A metrópole
renovada
Luiz Carlos Ferraz
Em época
de passagem de ano, é comum se projetar a perspectiva de um futuro
melhor, de que num passe de mágica as coisas entrarão (ou
voltarão a entrar) nos trilhos, rumo ao ideal de felicidade perseguido,
seja no âmbito universal, nacional, ou mesmo nas relações
entre os cidadãos de uma região de cidades conurbadas, modernamente
denominada metrópole.
Nosso foco é a Região
Metropolitana da Baixada Santista, que compreende nove municípios,
tendo Santos como líder, e que, embora criada em 30 de julho de
1996, não saiu do papel. O momento para reflexão não
poderia ser melhor, pois a esperança do sonho metropolitano se renova
no instante seguinte às eleições que marcaram a alternância
no Poder Executivo de algumas das principais cidades, tais como Santos,
Guarujá, São Vicente e Itanhaém.
A avaliação que se
faz para os próximos anos é otimista, pois, além de
ser fato que os prefeitos anteriores pouco contabilizaram nessa área,
especialmente em função da vaidade de cada um, os novos,
pelo que estão a dizer sobre seus planos de desenvolvimento, têm
plena consciência de que cada município só vai melhorar
internamente se a metrópole avançar de forma efetiva, eis
que a maioria dos problemas (senão todos) está interligada.
Entender sinceramente a necessidade
dessa união é um passo importante para o sucesso da metrópole
do futuro. |