Editorial
Papa, Pablo
e Raul
Luiz Carlos Ferraz
Perfeitamente
dispensável enumerar os atributos estratégicos de Santos,
nos contextos metropolitano, estadual e nacional, para justificar nossa
insistência em bater na mesma tecla, qual seja, a sucessão
municipal. Em maio, foram definidas as principais pré-candidaturas
a prefeito de Santos e os eleitores conscientes já dispõem
de três opções sérias e viáveis, por
ordem alfabética, para não ferir suscetibilidades: João
Carlos Tavares Papa, Pablo José Perez Greco e Raul Christiano Sanchez.
A nosso ver, pois, merecem ser desprezadas
as pretensões dos deputados federais Telma de Souza e Vicente de
Cascione, que estão em pleno exercício de mandato, obviamente
compromissados com quem os elegeu. Ambos devem ser afastados do processo,
se não por vontade própria – o que seria de se esperar, por
uma questão ética –, pela decisão soberana do eleitor;
e pela mídia regional, que haverá de ter o discernimento
necessário para não se deixar levar pelos factóides
que os privilegiam.
Os candidatos são Papa, do
PMDB, o vice-prefeito e secretário de Planejamento de Santos, que
representa a continuidade da Administração Beto Mansur; Pablo,
do PV, o promotor de Justiça que se notabilizou por sua atuação
nas questões ambientais no Ministério Público em Cubatão;
e Raul, do PSDB, jornalista, bom-de-voto, diretor-regional da Companhia
de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, da Secretaria de Estado da Habitação.
Ao longo da campanha, vamos divulgar
as idéias e programas de governo de cada um deles para que o nosso
leitor – por meio das versões impressa e eletrônica –, que
é formador de opinião e eventual eleitor, possa ser amplamente
esclarecido. |