Construção
Vila Rica:
os diferenciais do West Village
Modernas técnicas de
engenharia, soluções criativas e arquitetura arrojada
A Engeterpa
Construção e Incorporação está implantando
na Vila Rica, em Santos, o Edifício West Village. O empreendimento
traz uma série de diferenciais no segmento residencial de alto padrão,
a partir de uma solução arquitetônica arrojada, executada
pelo arquiteto Edgar Pistelli, e enfrenta com criatividade alguns problemas
sérios na construção civil, como a praga do cupim,
que atinge grande parte dos edifícios no Litoral Paulista.
Para o engenheiro responsável
Wagner Conde, a concepção do West Village marca a experiência
da Engeterpa, que atua há 34 anos no mercado, totalizando 645 obras
em todo o País. Atenta à constante evolução
do setor, a empresa empregou modernas técnicas de engenharia, por
meio da parceria com fornecedores tradicionais, o que proporciona um ritmo
industrial ao cronograma da obra, que tem entrega marcada para junho de
2005.
Definida a localização
privilegiada, na Rua Mato Grosso, 262, no coração da Vila
Rica, a primeira preocupação da construtora foi com o projeto
de descupinização do subsolo, visando prevenir a praga, que
costuma atingir o concreto e a madeira. Conforme explicou o engenheiro
Wagner, além da instalação de cortinas e barreiras
químicas, o projeto incluiu uma prumada de pvc, com o objetivo de
aplicar uma descupinização freqüente, por exemplo, a
cada 5 anos.
Projeto
do arquiteto Edgar Pistelli criou um escalonamento no 10º andar, dando
um movimento interessante à fachada do edifício e quebrando
a monotonia de empreendimentos do gênero
A utilização de fundações
profundas é uma necessidade para o difícil solo de Santos,
mas a escolha do sistema recaiu para o tipo de estacas escavadas, atingindo
a profundidade de 50 metros, que, embora mais oneroso que o pré-moldado,
provoca menos impacto, pois não usa bate-estacas, minimizando problemas
com vizinhos. "É uma evolução do estaqueamento", frisou
Wagner. O sistema foi executado pela Fundesp, de São Paulo. Foram
25 estacas, com a utilização de 1.100 m3 de concreto. "A
quantidade de concreto utilizado nas fundações será
o mesmo para toda a estrutura do prédio", comparou o engenheiro.
Todo o concreto está sendo fornecido pela Embu S/A.
No terreno de 880 m² está
sendo erguida uma torre de 19 pavimentos, com 16 andares e área
construída de 6.500 m². No total, serão 20 apartamentos,
entre os quais uma cobertura de 350 m2 de área útil. Do 1º
ao 15º andar, há vários tipos de apartamento, com opção
de cinco plantas. No mezanino foi reservado espaço para o
salão de festas, uma das poucas áreas comuns do edifício,
já que elas foram propositadamente minimizadas, com o objetivo de
reduzir despesas condominiais.
Adotando soluções industriais,
é utilizado o sistema ferro Belgo pronto, que vem cortado e dobrado
da usina. O sistema minimiza a perda do aço e torna a obra mais
limpa. A alvenaria é paginada, que também otimiza tempo e
diminui a sujeira. "A Engeterpa adota técnicas para fazer uma obra
mais limpa e sem desperdício de material. Estamos empenhados na
qualidade de nossos processos, em busca da certificação da
empresa", revelou.
O West Village será equipado
com dois elevadores Atlas Schindler, cabinas tipo Abitare, com acabamento
em aço inoxidável, dotados do sistema de acionamento com
variação de freqüência e tensão, VVVF.
Os elevadores têm capacidade para 8 passageiros, velocidade de 75
m/min, e possuem dispositivo automático para funcionarem com força
de emergência, desde que o edifício seja provido de gerador.
Já o elevador social é dotado de controle de acesso através
de senha, o Atlas Code, proporcionando mais segurança aos moradores.
O projeto contemplou a climatização
por meio do sistema split, com lugares determinados para instalação
desses aparelhos. Toda a cerâmica é Eliane. No piso da sala,
contudo, está sendo dada opção ao comprador, porcelanato
ou assoalho de madeira.
As vendas e o financiamento estão
sendo feitos diretamente com a construtora em até 60 meses, ou bancário.
A vantagem da compra da unidade na fase de construção é
evidente: segundo informa o engenheiro, desde o lançamento em junho
de 2003, já houve um aumento em 25% no preço da tabela e
a tendência é aumentar. "Além de ter mais prazo para
pagar, paga-se mais barato", frisa, ao citar que os preços variam
entre R$ 291 mil a R$ 670 mil.
Há poucas unidades a venda.
E para quem já possui a sua, a Engeterpa dá uma lição
de transparência: a cada 30 dias envia aos condôminos um relatório
sobre o andamento da obra para mantê-los informados.
Obra mantém
ritmo industrial: pelo cronograma, entrega das chaves está marcada
para 6/2005 Foto: Sandra
Netto
Interação e arquitetura
equilibrada
O arquiteto Edgar Pistelli resume
que o projeto do edifício residencial West Village contempla toda
a sofisticação de uma área refinada de Nova Iorque.
A arquitetura da fachada tem um toque contemporâneo e o escalonamento
existente no 10º andar cria um movimento interessante, quebrando a
monotonia de edifícios do gênero.
Todos os apartamentos são
de frente, com sacada e churrasqueira, com plantas variadas intercalando-se
nos 16 andares. Plantas que vão de penthouse's de dois e
um por andar, além das plantas unificadas, que tornam o projeto
adequado a diferentes estilos de vida.
O projeto apresenta uma entrada monumental,
mas sem oferecer visão interior, onde Edgar Pistelli procurou dar
um ar de curiosidade e ajudar na privacidade e segurança, hoje tão
preocupante nas cidades. "O que ajudou nosso trabalho foi a interação
e a aposta da construtora em novos conceitos", reconhece o arquiteto. "A
satisfação e o prazer que tivemos resultou numa arquitetura
diferenciada e equilibrada".
Transparência
da Engeterpa: a cada 30 dias, condôminos recebem relatório
sobre a obra Foto: Sandra
Netto
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