Cidade
Empreendimento
tem apoio da Força
Avenida dos Sindicatos poderá
ser atrativo turístico da região
Praia
Grande ganhou um forte aliado e novo impulso para a concretização
de um de seus mais ousados projetos, o Núcleo de Turismo do Trabalhador,
que envolve a completa remodelação da Avenida dos Sindicatos,
onde está situada a maior concentração de colônias
de férias da América Latina. Trata-se da Força Sindical,
que através de seu presidente Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
ratificou seu apoio em reunião realizada em 10/2003, no Palácio
do Trabalhador, sede da entidade na Capital, com a presença do prefeito
Alberto Mourão e dirigentes das colônias instaladas no Município.
Mourão
quer a parceria dos sindicatos Foto: Jairo
Marques/Imprensa-PMPG
Paulinho disse que sempre achou que
o complexo de colônias, além do papel histórico de
sediar os mais importantes congressos dos trabalhadores do Brasil, onde
são tomadas as principais decisões do movimento sindical,
poderia transformar-se também no grande centro de eventos, diversão
e lazer das famílias dos trabalhadores no Litoral. Hoje, ele vislumbra
um quadro favorável para a concretização desse projeto,
com a união de esforços da Força Sindical e do prefeito
Mourão.
"Temos todo o interesse em ajudar
a fazer com que a Avenida dos Sindicatos se transforme num dos maiores
atrativos turísticos da Baixada Santista, por isso estamos fazendo
gestões políticas junto ao BNDES, visando o financiamento
do projeto", destacou Paulinho. A vice-presidente da Força Sindical
e presidente do Sindicato das Costureiras do Estado, Eunice Cabral, e o
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Eleno
José Bezerra, também elogiaram a iniciativa, comprometendo-se
a somar esforços para sua implantação.
Otimista com a perspectiva de tirar
o projeto do papel, o prefeito Mourão detalhou que sua execução
está orçada em R$ 5 milhões e prevê a construção
de quiosques em substituição às atuais barracas de
madeira, espaços para shows e manifestações
culturais. Um dos objetivos é potencializar o uso dos cerca de 9
mil leitos disponíveis nas 55 colônias ali instaladas, cuja
média de ocupação anual hoje fica em torno de apenas
20%. A idéia é que cada sindicato ou federação
viabilize a captação de R$ 100 mil junto a empresas que empregam
seus afiliados. |