11ª Assecob
Conpral já
de olho na duplicação da Imigrantes
Um dos
primeiros empreendimentos imobiliários na Baixada Santista relacionado
diretamente com a inauguração da segunda pista da Rodovia
Imigrantes está sendo projetado para instalação em
Praia Grande, prevendo hotel, edifício residencial, área de
congressos e eventos, galeria comercial, centro gastronômico e complexo
de lazer temático. Um dos atrativos é justamente a localização,
à mesma distância do complexo petroquímico de Cubatão
que o complexo hoteleiro de Santos, com a vantagem do trânsito mais
livre e direto e de estar direcionado para o atendimento das necessidades
específicas dos executivos das empresas.
O projeto está sendo definido
pela Conpral Negócios e Participações da Construção
Civil Ltda., para instalação em uma área de 4 mil
m² na Vila Tupi, próxima à praia, e prevê um bloco
básico de dez andares, do qual emergirão a torre hoteleira
com 16 andares e o edifício residencial com dez andares, perfazendo
cerca de 30 mil m² de área construída.
Segundo José Augusto Simi,
o lançamento do complexo poderá ocorrer em março de
2003, com entrega possível a tempo de alcançar o reveillon
de 2005. Isso dependerá da conjuntura brasileira nos próximos
meses animar os investidores, superando os obstáculos da mudança
de governo e da questão cambial, tornando o risco Brasil mais favorável.
Essa é aliás a posição de um banco de investimentos
norte-americano, que segundo José Augusto elogiou os planos, notando
que nos EUA são raros os empreendimentos com os cuidados e a atenção
aos detalhes considerados neste projeto.
Ronaldo Campos Nubile, também
da Conpral, detalha: o bloco básico, que ficará aberto ao
público, será conhecido como "a rocha", compreendendo oito
andares de garagens (para até 600 veículos) e mais dois com
uma galeria comercial (até 18 lojas) e um centro gastronômico
com cinco estabelecimentos, desde uma choperia com vista panorâmica
da praia até o de cardápio internacional, além dos
que servirão grelhados e frutos do mar e uma lanchonete para pratos
rápidos, devendo aliar o padrão internacional de qualidade
a produtos e estabelecimentos já com renome na Baixada Santista,
para manter a identidade local.
Esse bloco básico abrigará
ainda um parque de diversões temático fechado de 1.500 m²
com ambientação de fundo do mar, inclusive a visão
"submarina" do complexo de lazer hídrico/aquário. Todo o
complexo, aliás, seguirá também rigorosamente o tema
"Casa de praia em Praia Grande da década de 50", integrando os conceitos
de mar, floresta, montanha, espaços abertos/verdes, através
do uso de recursos decorativos e até de sonorização/iluminação.
Um jardim suspenso harmonizará
a interligação do bloco básico com as torres. O prédio
residencial terá 5 apartamentos em cada um de seus 13 andares, com
1 ou 2 dormitórios, cujos proprietários terão tratamento
diferenciado nos demais negócios abrigados no complexo. O hotel
terá 208 habitações, sendo 144 no padrão "3
estrelas plus", 48 do tipo "4 estrelas plus" e 16 de "5 estrelas". Está
sendo definido se a cobertura do hotel abrigará unidades de alto
luxo ou um mirante (esse ponto será o mais alto edificado em toda
essa área do litoral, mas o mirante só sairá se forem
equacionados os altos custos de sua manutenção aberta ao
público, incluindo elevadores com cabineiros e sistemas de segurança).
As instalações serão
do tipo "inteligente", de última geração, até
para racionalizar o uso de energia, água e outros recursos, como
o controle dos elevadores em função da demanda de passageiros,
redes de telecomunicações para alto tráfego de voz
e dados etc.
Integração -
O grande diferencial, além dos aspectos físicos, está
no gerenciamento, em que o requisito básico é a integração
entre os vários segmentos de negócio. Assim, por exemplo,
as habitações poderão ser alugadas como "flats", ficando
a bandeira que assumir o hotel responsável pelo gerenciamento dessas
locações, com apoio dos gestores do empreendimento. Estes
também promoverão leilões periódicos para facilitar
a substituição de investidores, sendo constituído
ainda um fundo para a aquisição de unidades não leiloadas,
garantindo a liquidez permanente dos investimentos.
O hotel e os restaurantes também
se integrarão no fornecimento de serviços aos moradores do
prédio residencial; os hóspedes contarão também
com débito na conta do hotel das despesas efetuadas nos demais estabelecimentos
do complexo; os restaurantes farão rodízio de abertura nos
períodos de baixa temporada, de forma a garantir o atendimento com
todos os cardápios mesmo nesse período de menor afluxo de
visitantes; as instalações serão modulares, podendo
ser isoladas ou não conforme as necessidades; a organização
de congressos, festas, exposições e outros eventos atuará
em ligação direta com o complexo hoteleiro e de lazer, formando
pacotes atrativos como "spa à beira-mar".
O conceito, embora novo na Baixada
Santista, já pode ser verificado em alguns empreendimentos no Rio
de Janeiro e em Belém do Pará. Por isso, estão sendo
definidos participantes que tenham o perfil de alta integração
comercial com os demais membros do grupo investidor, equilibrando-se a
participação de bandeiras nacionalmente conhecidas com estabelecimentos
regionais que darão a identidade local ao empreendimento, sob a
orientação estratégica geral dada pelo conselho de
investidores.
Triumph - Paralelamente, a Conpral
está realizando o acabamento do Residencial Triumph, também
na Vila Tupi, em Praia Grande, de frente para o mar (Av. Castelo Branco,
6.392), com apartamentos de três dormitórios (versão
Triunfo com 237,82 m² incluindo suíte e suíte dupla,
além das versões Sucesso com 159,88 m² e Realização
com 152,97 m², ambas com suíte), garagem privativa para dois
carros, varandas mobiliáveis, elevador panorâmico, bicicletário,
salões de festas e jogos, área de lazer, piscinas para adultos
e infantil, centro de ginástica, sauna seca e a vapor, espaço
gastronômico, aquecedor de água a gás e instalações
para ar-condicionado tipo fino.
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