Política
Entrevista: vereador Carlos Eduardo
Adegas
Considerado
um dos vereadores mais próximos do prefeito Beto Mansur (PPB), Carlos
Eduardo Adegas (PL) tornou-se o centro das atenções da Câmara
de Santos em 6/2002, ao recusar o convite do seu partido para disputar
as eleições como vice-governador na chapa encabeçada
por Paulo Maluf (PPB).
Apesar
da aliança nacional entre o PL e o PT, Adegas ressalta que nestas
eleições trabalhará nas campanhas estaduais, onde
o PL firmou coligação com o PPB.
Aos 46 anos, o engenheiro Adegas
foi duas vezes diretor-financeiro da Codesp, em 1993 e 1996, além
de secretário de Mansur entre 1997 e 2000. Nesta entrevista, Adegas
comenta seus planos e a disposição de disputar uma vaga na
Assembléia do Estado.
Perspectiva
- Como fica sua posição diante da aliança nacional
do PL com o PT para a presidência da República?
Adegas
- Prefiro deixar que a eleição nacional fique a cargo dos
grandes caciques dos dois partidos. Dentro do Estado, meu partido firmou
coligação com o PPB e, por isso, darei ênfase às
campanhas estaduais e à minha candidatura para deputado estadual.
Perspectiva
- Quais são os projetos regionais que pretende apresentar, caso
seja eleito?
Adegas
- Trabalharei o desenvolvimento regional baseando-me no Porto, que sempre
foi uma riqueza pouco explorada por outros governantes. Um de meus projetos
prevê que 2% da arrecadação do ICMS sejam revertidos
para as cidades nas quais opera o porto organizado.
Perspectiva
- Como está o projeto que proíbe o fumo nos shoppings?
Adegas
- Está na Comissão de Justiça para que seja nomeado
um relator. Depois, será submetido à Comissão
de Obras, e em seguida irá a plenário.
Perspectiva
– E com relação à CEV sobre o Estatuto da Cidade?
Adegas
- Esta Comissão caminha de maneira lenta porque a Lei do Estatuto
é uma medida que está sendo implantada em todo o país.
Estamos convocando especialistas para falarem sobre assunto para que possamos
debater a questão. |