Cidade
Bertioga, Capital Nacional do Índio
Bertioga
vai comemorar o Dia do Índio, em 19 de abril, como a Capital Nacional
do Índio, com a Prefeitura realizando entre os dias 17 a 21/4/2002,
na Praia da Enseada, a II Festa Nacional do Índio. “Nossa pretensão
é promover a maior confraternização cultural indígena
do Brasil, reunindo representações de 14 etnias de todo o
país”, anunciou o prefeito Lairton Gomes Goulart.
Ao divulgar a segunda versão
da festa, o chefe do Executivo reuniu a imprensa no Forte São João,
o mais importante monumento histórico do Município, e apresentou
o coordenador cultural indígena Carlos Justino Terena, que também
é o organizador dos jogos indígenas, evento de repercussão
mundial. Também presentes o secretário de Turismo, Comércio
e Assuntos Náuticos, Manfredo Zepf, e o cacique guarani da Aldeia
do Rio Silveira, Adolfo Vera Mirim.
A partir do dia 17, às 14
horas, até 21, será realizada uma feira de artesanato e produtos
típicos, com culinária, pinturas corporais e exposição
de fotos. No dia 19, às 18 horas, numa arena com arquibancada para
15 mil pessoas, haverá a solenidade oficial. O programa prevê
homenagem a um líder indígena e um indigenista, show
piorotécnico e desfile das delegações. O ingresso
é um quilo de alimento não-perecível, ou cobertores
e agasalhos.
Investimento na construção
- A qualidade de vida e as belezas naturais de Bertioga estão impulsionando
o investimento na construção civil. De acordo com a Secretaria
de Obras e Meio-Ambiente da Prefeitura, os veranistas de alto padrão
financeiro têm sido responsáveis pelo aumento do número
de obras na cidade, a maioria com área de construção
acima de 250 m². Por conta disso, nos meses de janeiro e fevereiro
a Prefeitura registrou um recorde de 45 mil m² de novas construções.
“Para o município, isso representa
um ganho importante em arrecadação, desenvolvimento de divisas
e geração de empregos”, disse o secretário Manoel
Prieto Alvarez. Ele acrescentou que esse crescimento não afetará
a área de preservação ambiental da cidade, já
que, segundo lei municipal, todas as construções devem ter
25% de sua área reservada para a vegetação nativa
de Mata Atlântica.
Essa lei inclui também os
lotes menores de mil metros quadrados, exigidos pelo Governo Federal. “É
uma forma que as pessoas têm de contribuir com a preservação
ambiental do município que elas escolheram para viver”, explicou
Manoel. |