Solo
Mapa será referência
Planos diretores municipais
servirão de base para o mapa geral de uso e ocupação
do solo da Baixada Santista
O Conselho
de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb)
aprovou na reunião de 12/6/2001 a inclusão de um artigo (o
de nº 21) na minuta do decreto que regulamenta os Capítulos
I e II da Lei de Gerenciamento Costeiro do Estado, a Lei nº 10.019/98.
Através do dispositivo, a
Agência Metropolitana, Agem, órgão executivo do Condesb,
procederá a elaboração de um mapa de referência
para o gerenciamento do uso e ocupação do solo da região,
“a partir dos Planos Diretores dos municípios”, mapa este que será
avaliado e aprovado por deliberação do Conselho.
Explicações - Antes
da votação da proposta do prefeito Clermont Silveira Castor,
de Cubatão, que também preside o Condesb, os prefeitos da
Baixada Santista ouviram os esclarecimentos do coordenador de Planejamento
Ambiental, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, José Antonio
Nunes, do procurador do Estado e chefe da Consultoria Jurídica daquela
Secretaria estadual, Eduardo Lages, e do diretor-executivo da Agem, Koyu
Iha.
Segundo disseram, a partir da assinatura
do decreto os municípios que tiverem seus Conselhos de Defesa do
Meio Ambiente poderão fazer os seus próprios licenciamentos
ambientais, desde que o impacto dos empreendimentos (industriais, imobiliários,
turísticos etc.) não ultrapasse a sua área territorial.
Koyu explicou que, depois de aprovado
o decreto, “a primeira coisa a fazer é ver se o Plano Diretor de
cada município está de acordo com as normas federais e estaduais,
antes de partirmos para a elaboração do mapa final. Com esse
decreto, será possível dar início às discussões
com a esfera federal, através do Ministério do Meio-Ambiente”. |