Edição 095 - ABR/2001

Estação de trem Brás-Roosevelt 

Contando com dados da CPTM, a estação começou a ser projetada por Caio Vinícius Detilio a partir de estudos estruturais, espaciais e funcionais, questões fundamentais do ponto de vista arquitetônico. O projeto, que se impõe como um marco no entorno do bairro, procura atender os usuários, principalmente nos horários de pico. Em integração com o metrô, facilita o tráfego das pessoas vindas das linhas férreas, e vice-versa, através de uma passarela subterrânea. 

O autor incorporou o terminal do Largo da Concórdia ao projeto da estação, transformando o local numa praça semicoberta, para onde será transferido o comércio que hoje ocupa a frente da estação de forma precária. O acesso à estação é feito por passarelas subterrâneas, a partir do Largo da Concórdia e pela rua Domingos de Paiva, do outro lado da estação. A estação foi remanejada e tem todas as plataformas cobertas. 

Caio ainda destaca uma cobertura principal toda em estrutura metálica atirantada que proporciona maiores vãos com dimensões menores, tanto em vigas como em pilares. E, por razões simbólicas, uma estação ferroviária também remete ao aço, o que colaborou para a escolha do material.