"Tu és Pedro, e sobre esta pedra se erguerá minha
Igreja". Com esta frase de Cristo, pedro, pescador e um dos doze apóstolos,
tornou-se o primeiro papa da Igreja Católica. Pedro, também conhecido pelos nomes de Simão, Simão Pedro, Simão Barjona
("filho de João ou Jonas"), vivia da pesca no Lago de Genezaré. Seu nome seria Simeão, mas por influência do grego (Simon) foi
corrompido para Simão, assim como o termo Pedro é a tradução grega do apelido que Cristo lhe deu, Cephas ("rocha", em grego "petros").
Nasceu na Galiléia, e seu sotaque regional o atraiçoou na noite em que Cristo foi preso.
Pescava no Mar da Galiléia, com seu irmão André e os dois filhos de Zebedeu: João e Tiago. Era casado, e conheceu Jesus quando
lhe foi apresentado por seu irmão André, às margens do Jordão, onde tinha ido com seus sócios, atraído pela fama do Batista.
Jesus, olhando-o com simpatia, anunciou-lhe que seria pescador de homens, no futuro.
De temperamento veemente e espontâneo, leal e generoso, de iniciativas ardentes e de
raciocínio rápido, ao mesmo tempo que era precipitado e um tanto timorato, Pedro diversas vezes disse
a Jesus: "Ainda mesmo que todos te abandonem, Mestre, eu ficarei ao teu lado". Apesar disso, quando Jesus foi preso, negou-o
três vezes, arrependendo-se mais tarde disso, quando, conforme a profecia, o galo cantou três vezes.
Depois, Jesus morreu, ressuscitou, e dias antes da última aparição aos discípulos,
transformou Pedro no primeiro papa da Igreja. Depois da ascensão do Cristo, coube a Pedro levar a sua mensagem à Roma dos
Césares. Lá, foi condenado à morte. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, porque não se achava digno de morrer na
mesma posição em que morrera o seu Salvador. |