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CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - MIROEL
Miroel Silveira (1)

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Nascido em Santos em 8 de maio de 1914, o diretor teatral Miroel Silveira foi também crítico teatral e ensaísta. Faleceu na capital paulista em 30 de junho de 1988. Verbete publicado na enciclopédia virtual Wikipédia (acesso: 4/3/2014):

Miroel Silveira

Miroel Silveira (Santos, 8 de maio de 1914 — São Paulo, 1988) foi um diretor de teatro, crítico teatral e ensaísta brasileiro.

Era filho dos escritores Valdomiro Silveira e Maria Isabel Silveira. Foi importante diretor teatral, principalmente na década de 1950, tendo participado do surgimento do grupo Os Comediantes, um dos mais importantes do teatro brasileiro na época, e dirigido espetáculos com Bibi Ferreira e outros tantos artistas de na cena nacional.

Formado em Direito pela Faculdade de São Paulo, foi contista, teatrólogo, tradutor, ensaísta e autor de livros para crianças. Primo da escritora Dinah Silveira de Queiróz e da jornalista e crítica de televisão Helena Silveira, Miroel foi considerado um dos grandes renovadores do teatro brasileiro moderno.

Muito da vida teatral brasileira, no período entre 1951 e 1957, pode ser conhecido pelos seus textos escritos no Radar de São Paulo, nos jornais cariocas O Jornal e o Diário de Notícias, e nos jornais do grupo Folha de São Paulo entre 1947 e 1957. Em 1950 participa do Teatro Popular de Arte, TPA, importante companhia de Maria Della Costa e Sandro Polloni. No mesmo ano, funda o tablóide Radar, juntamente com seu sobrinho, o editor Ênio Silveira, onde assina a coluna de teatro.

Além de 50 anos de intensa vida artística, durante muitos anos foi professor da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da USP. Na biblioteca da Escola de Comunicações e Artes da USP existe o Arquivo Miroel Silveira com peças censuradas em São Paulo do período entre 1927 e 1968 na então Divisão de Diversões Públicas do Estado de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública. São mais de seis mil processos sobre as peças teatrais censuradas entre o Estado Novo e a ditadura militar. Este arquivo foi trazido à USP pelo seu então professor.

Morreu vítima de uma broncopneumonia seguida de uma parada cardíaca em 1988, aos 73 anos.

Livros publicados - Goldoni na França. 1981; A Outra Crítica. São Paulo: Edições Símbolo, 1976 - Textos de crítica teatral publicados; Vamos ler Miroel Silveira. Org. Henrique L. Alves - prefácio de Cassiano Nunes. Rio de Janeiro : Brasília : Cátedra : INL, 1983

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