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CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA
Oscar Rocha von Pfuhl

Sobre o médico e dramaturgo Oscar von Pfuhl, há ainda pouca informação na Internet. Os dados a seguir foram reunidos de vários sites, como Wikipedia, Livraria Resposta, Americanas.com, Estante Virtual, Vtrine, OlaSerraGaucha, TEP. Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT, Sindimed (consulta em 22/1/2011):

Cena da primeira montagem de O Circo de Bonecos, em 29 de maio de 1965, pelo Teatro Experimental do Porto (TEP, de Portugal), encenado por Antonio Guedes, com cenografia de Américo Moura e Augusto Ramos

Foto: site Espetáculos do TEP

Oscar Von Pfuhl, médico e dramaturgo. Morou na cidade de Santos, e era casado com Gilberta Autran Von Pfuhl, irmã de Paulo Autran. Em 1963, presidiu o Sindicato dos Médicos de Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande (Sindimed). Oscar escreveu inúmeros textos teatrais e teve muito destaque nos anos 60 pelas suas peças de teatro infantil.

Alguns textos: As Beterrabas do Sr. Duque, O Natal do Ferreiro, Um Elefantinho Incomoda Muita Gente, Belinha e a Fera, A Máscara do Minotauro, Seis Bichos à Procura de uma História, Tatá um Tamanduá Apaixonado (1972), A Bomba de Chico Simão, Dom Chicote Mula Manca e seu fiel criado Zé Chupança, A Árvore que Andava, Verinha e o Lobo ou Um Lobo na Cartola, O Circo de Bonecos, Romão e Julinha (1982). Os três últimos citados foram encenados pelo Teatro de Grupo no Teatro Aliança Francesa de São Paulo.

A Máscara do Minotauro - é uma aventura no tempo: uma professora, uma telefonista e uma dona-de-casa voltam no tempo, indo parar na Grécia Antiga, no auge da mitologia. Lá se deparam com vários personagens dessa mitologia, como Hércules, Teseu, Medéia e Plutão, e acompanham de perto diversos acontecimentos importantes do período.

As Goiuvas - mostra as ligações e contradições existentes no Brasil entre a defesa da ecologia, a proteção aos índios e a ação das multinacionais (cujo centro de decisão se situa no estrangeiro).

O Circo de Bonecos - é uma adaptação do dramaturgo Oscar Von Pfuhl e conta com 18 artistas. Singelo e emocionante, o espetáculo mostra as transformações que quatro bonecos (Urso, Leão, Palhaço e Bailarina) que viraram gente ao invés de bonecos. A ação transcorre dentro do circo montado pelo malvado Golias – criador dos bonecos. A trupe recebe a ajuda de Joãozinho, o pipoqueiro, para bolar um plano e fugir das garras de Seu Golias; o menino acaba se apaixonando pela bela bailarina.

Cartaz de montagem gaúcha de O Circo de Bonecos, pelo grupo Tholl, com apoio do programa ArteSesc/Fecomercio-RS, em Farroupilha/RS, em 19/12/2010

Imagem: site OlaSerraGaucha

Romão e Julinha (64 páginas, Editora Global, 9ª edição, 1998; 1ª edição, 1982, Edart, 62 páginas - ISBN: 978-85-260-0516-7 ou 85-260-0516-2) - Em Gatópolis, capital do Reino dos Gatos, existe uma rivalidade entre os gatos brancos e os amarelos. Os brancos, mesma linhagem do Rei, são nobres e gostam de praticar tiro ao alvo, mas são preguiçosos e não pescam. Os amarelos são plebeus mas os únicos que pescam. A situação vai se tornando crítica até que o Rei decide expulsar os amarelos da cidade, ficando, no entanto, com a sua reserva de peixes. Com a resistência dos amarelos, a guerra está declarada e quase se consuma, não fosse a intervenção de Romão e Julinha, um gato amarelo e uma gata branca que se apaixonam e conseguem trazer a paz ao reino de Gatópolis. Nesta história da guerra que não houve, o autor faz questão de ironicamente negar a alusão a Shakespeare - "Qualquer semelhança com Romeu e Julieta será levada como mera coincidência, ou então fruto da imaginação do espectador".
Jeremias Herói (64 páginas, 1ª edição em 1966, 2ª em 1982, 3ª em 1996, 4ª edição. Editora Global, ISBN: 85-260-0143-4) - Em um país onde tudo é obscuro, o chefe, ditador e autoritário, permite que as pessoas usem apenas as cores branco, cinza e preto. Através de um aparelho de televisão, o prepotente chefe controla a vida dos cidadãos, dando ordens a seus soldados Jeremias e Plutão, que vivem sempre à caça de espiões. Galatéa, uma extraterrestre, vem à Terra com a missão de libertar a professora Rosa, que fora presa por ensinar teoria das cores às crianças. Com o auxílio de Galatéa, Jeremias liberta-se da opressão em que vive e inicia o trabalho revolucionário de levar seu povo à democracia. Discutindo principalmente liberdade e cidadania, a peça traz conceitos políticos importantes, principalmente no que diz respeito à participação do povo na construção de sua nação. O tema da peça é desenvolvido através de um enredo surpreendente, bem construído e cativante, mantendo o interesse do leitor do começo ao fim do livro. Recomendado ao professor que deseja proporcionar aos seus alunos reflexão e diversão.