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CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - Freitas Guimarães
Freitas Guimarães (2)

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Artigo publicado no jornal paulistano O Estado de São Paulo em 26 de agosto de 1944, página 3 (Acervo Estadão - ortografia atualizada nesta transcrição):


Imagem: reprodução parcial da página com a matéria

Dr. José de Freitas Guimarães

Com a idade de 74 anos faleceu ontem, na cidade de Santos, onde residia, o dr. José de Freitas Guimarães, provecto advogado, literato e escritor de renome e antigo promotor público da Capital, tendo exercido também o cargo de subprocurador geral do Estado.

Com essa morte, perde o foro paulista uma das suas grandes figuras e a tribuna forense um dos oradores que mais a enalteceram, ao tempo em que ocupou a 1ª Promotoria Pública da Capital, a princípio com o dr. Auto Fortes e seguidamente com o dr. Adalberto Garcia da Luz.

Filho do antigo negociante João de Freitas Guimarães e de d. Francisca Sanches de Lemos Guimarães, de antiago tronco mineiro, nasceu o dr. José de Freitas Guimarães na cidade de Caldas, estado de Minas, tendo vindo de mudança para Campinas, com seus pais e irmãos, em 1878. De Campinas, após o curso de primeiras letras, feito na antiga Escola de Malachias Ghirlanda e seguidamente no Colégio "Culto à Ciência", veio para São Paulo, aqui concluindo o estudo de Humanidades no Seminário Episcopal.

Regressou a Campinas, empregando-se no comércio, e passou-se mais tarde para Santos como empregado da Casa Comissária Teles, Neto & Cia., realizando concomitantemente o curso de Direito na nossa Faculdade, e aqui se bacharelando com a turma de 1895, à qual pertenceram, entre outros, os drs. Manuel da Costa Manso, Altino Arantes, Ezequiel Ramos Junior, Francisco Cardoso Ribeiro, Paulo Passalacqua, Alfredo e Alberto Ferraz de Abreu, João Martins de Melo Junior, Pedro Arbues da Silva Junior, Pelagio Pereira de Almeida, Rafael Tobias de Aguiar, Valdomiro Silveira,  Numa Pereira do Vale, Adalberto Garcia da Luz e Afonso Celso Garcia da Luz.

Logo depois de formado, ocupou a Promotoria Pública da Capital, juntamente com o consagrado penalista Auto Fortes, e nesse cargo se conservou durante longos anos. Era um orador vibrante, consagrado com entusiasmo aos processos criminais que corriam na sua seção e cuja voz deixou eco entre os frequentadores do Tribunal do Júri de então, ao tempo em que a tribuna de defesa era ocupada por uma plêiade de grandes oradores forenses. Passou mais tarde a servir na Subprocuradoria Geral do Estado, quando procurador o dr. João Passos, e deu desempenho o mais zeloso e brilhante a todas as funções que lhe eram atribuídas. Em 1915 abandonou a Subprocuradoria e passou a dedicar-se exclusivamente à advocacia, tendo aberto escritório nesta Capital e daqui se mudando para Santos, alguns anos depois, conservando-se em Santos até a data da sua morte.

Foi um dos fundadores da Academia Paulista de Letras e pode-se bem dizer que pertenceu ao grupo de literatos ao qual se deve essa instituição, hoje tão acatada e eficiente. Nesta fundação tomou parte no núcleo de fundadores, que se compunha de Brasilio Machado, dr. Joaquim José de Carvalho, Ulisses Paranhos, João Vampré e monsenhor Manfredo Leite. Colocou a sua cadeira sob a égide de José Bonifácio, o Moço, nela se conservou até à morte, embora afastado há muito dos trabalhos da Academia.

Deixou o dr. Freitas Guimarães, além de muitos discursos impressos e conferências, os seguintes livros de versos: Estrofes (1899); Musa Nova (1902); Fuga das horas (1911); Ainda… (1924), Ainda… e sempre (1941); e trechos de Chantecler (1950).

Candidatou-se à livre docência da Faculdade de Direito desta Capital, tendo apresentado como teses de concurso – A intervenção no Direito Internacional e O realismo positivista no Direito Público.

Em Santos exerceu o dr. Freitas Guimarães, ao lado de uma advocacia muito ativa, o cargo de procurador judicial da Municipalidade e consultor de várias firmas. Ultimamente exercia o cargo de advogado da Cia. De Melhoramentos daquela cidade (Cia. City).

O seu falecimento ocorreu ontem, em sua residência, às 16 horas, em seguida a uma longa moléstia, que fazia prever esse desfecho há muito tempo. O sepultamento se dará hoje, naquela cidade, saindo o féretro da Rua Conselheiro Nébias, 417, para o Cemitério do Paquetá, às 16 horas e meia.

***

O dr. Freitas Guimarães foi casado com d. Sofia Campos, filha do conspícuo advogado dr. José Ribeiro Campos, já falecidos, tendo deixado os seguintes filhos: Marina, casada com o sr. Maurício Hess, gerente do Banco de S. Paulo; Sofia, casada com o sr. Oswaldo Veiga de Oliveira, comissário de café; Júlia, casada com o dr. Antonio Ablas Filho Guinmes, casada com o sr. Italo Sartini, residentes em Santos; João de Freitas Guimarães Neto, casado com d. Graziela Marques; Emilia, Silvio e Antonio, solteiros, sendo este último nosso colega do Jornal do Brasil. Teve ainda um outro filho, dr. José de Freitas Guimarães Junior, já falecido, e que foi casado com d. Otavia Maia de Freitas Guimarães.

Deixa ainda vários netos e sobrinhos. Dos seus irmãos, são ainda vivos: d. Guilhermina de Freitas Alvares Lobo, viúva do dr. Antonio Alvares Lobo; Francisca de Freitas Neto, viúva do sr. Otavio Neto, e João de Freitas Guimarães Junior, aqui residente, casado com d. Rita Lemos de Freitas Guimarães, alto funcionário do Banco Comercial do Estado de S. Paulo.

O mesmo jornal O Estado de São Paulo publicou, em 21 de setembro de 1944, página 4 (Acervo Estadão - ortografia atualizada nesta transcrição):


Imagem: reprodução parcial da página com a matéria

Freitas Guimarães

Rufino Tavares

Nem porque fora longa a amizade que me uniu a esse, que a palida mors colheu há poucos dias em suas asas, e que findou sem dúvida a existência com as carismas que o céu proporciona às criaturas eleitas, julgar-me-ia passível de qualquer suspeição para dizer, com justiça, da personalidade de Freitas Guimarães, sem embargo da circunstância, a que acima aludi, a saber – a afeição que lhe dedicara e, para honra minha, sinceramente correspondida.

Foi logo após ingressar no Ministério Público da capital paulista que comecei a admirar aquele cuja estreia fora já uma brilhante antecipação de predicados que logo o puseram num relevo inconfundível, a mostrar, com os fulgores da eloquência, a envergadura de um espírito de seleção, na ordem dos valores morais.

Ao assumir as delicadas funções do seu Ministério; ao tracejar as normas da conduta que manteria nesse posto, externou Freitas Guimarães, sem rebuços, a feição retilínea de um temperamento para o qual se afigurava impossível o que, de qualquer forma, pudesse turvar a consciência, individualmente considerada, bem como em relação ao funcionário.

Repugnava-lhe a atitude de alguns colegas, prevalecendo-se da tribuna da acusação para verem indistintamente, nos réus, figuras de ignóbeis celerados, sobre eles descarregando toda a bílis de um rancor insopitável, no absurdo empenho de acusar a todo transe. Ao contrário disso, para Freitas Guimarães a veemência, na tribuna, lhe era restrita aos casos em que a delinquência assumia aspectos invulgares; e não foram poucos esses momentos, em que o seu verbo tinha, para acusar, o tom rubro das grandes revoltas, buscando e conseguindo afastar dos julgadores quaisquer sombras de benevolência, porque assim o reclamava a Justiça.

Mas, em outros casos, via, na figura dos réus, desgraçados sobre cujas cabeças não deveram cair os golpes inflexíveis da vindita social. Encarava-os, pois, no humanismo do seu temperamento, deixando ao júri a solução desses casos em que se opera inevitavelmente um conflito na consciência, entre a dureza da lei e o eu interior, que existe em cada um de nós.

A Promotoria Pública valeu a Freitas Guimarães por uma série de triunfos, em prélios memoráveis, quando teve de medir-se no plenário com oradores de forte projeção na tribuna do júri, bastando citar-se essa figura exponencial que fora Brasilio Machado; e ainda, afrontando com o máximo destemor e a mais plena segurança, verbos inflamados, na eloquência de João Dente, Marrey Junior, Antonio Covelo e tantos outros.

Eis que, no apuro vernáculo das frases (e opulenta se lhe mostrava a cultura filológica), tinham as orações de Freitas Guimarães esse fascínio irresistível, que a espontaneidade de sua oratória mais enaltecia. A isso, juntava-se a invulnerabilidade de uma argumentação fundamentalmente lógica; um poder de dialética inabalável, aparando as investidas da defesa com importantes subsídios doutrinários, mercê de sólidos e variados conhecimentos, no complexo aparelho da ciência penal. Daí, a opinião de quantos o ouviram, outorgando-lhe o patriciado da tribuna da acusação pública; e, um tal conceito, no círculo dos elementos culturais dessa época, era bem a expressão de um direito inconteste.

Passando a exercer a Subprocuradoria do Estado, como um plano ascensional da carreira, nela se houve com o mesmo zelo e descortino de que dera provas quando na Promotoria Pública. E dessa afirmativa existe valiosa documentação, expressa em substanciosos e jurídicos pareceres, onde os interesses do Estado foram meticulosamente defendidos.

Surgiram, entretanto, para Freitas Guimarães, em sua nova investidura, incidentes, nos quais a linha de integridade moral, com que até então se mantivera no munus administrativo, lhe não permitiam transigências, sob quaisquer aspectos.

Por isso, exonerou-se, se levar em conta os anos decorridos, em que fizera jus a uma aposentadoria, extensiva, nessa época, aos que houvessem completado 16 anos de funções públicas.

Entendeu pôr à margem tudo isso, resolvendo iniciar a advocacia em Santos, onde, na juventude, fora auxiliar da importante firma comissária de café Teles & Neto.

Como seria natural, aos seus amigos e admiradores causou grande surpresa esse gesto de renúncia ao que significava um direito sagrado.

A esse gesto deu Freitas Guimarães uma explicação, muito de acordo com um caráter de fina têmpera, como o seu. "Não quero (dizia ele) aposentar-me com a nota de invalidez, que seria o fundamento de um tal pedido, e quando me julgo são de corpo e de espírito, para encetar a advocacia. Não desejo também lesar o Estado". Aqui, mais uma vez, se encontra a feição típica a encarecer a estrutura moral de um temperamento.

Às fulgurantes manifestações do espírito vinham de reunir-se na pessoa de Freitas Guimarães predicados celestes, se é verdade que Deus plasmou no berço a alma dos poetas, para que eles possam depois, na sensibilidade artística, que lhes é própria, compreender e assimilar tudo que a Natureza tem de belo e de sugestivo; tudo quanto a psichê humana guarda no íntimo, de mais terno e de mais acariciante. Por isso, a eloquência dominadora do órgão do Ministério Público devera fazer junção com a alma do esteta, do lídimo faltor das Musas. Não lhe regateavam estas, aliás, o engenho para vazar em estrofes cristalinas os temas emotivos a que a irisada imaginação presta o seu inestimável concurso.

Nem o volver dos anos lhe ensombrou a divina centelha. E porquê o afirmo? É que, ultimamente, no decurso de um ano, na terra santista, pude reatar com Freitas Guimarães uma antiga e afetuosa convivência, encontrando-o, é certo, enfermo de corpo e, todavia, com a mesma elevação de inteligência, com a mesma alma de poeta. Mostrava-me, então, frutos recentes do seu estro, nas louçanias de uma renascença espiritual, como se traduzisse um privilégio – expressão, talvez, da graça divina.

Havendo traduzido magistralmente alguns números do Intermezo, de Henrique Heine, e porque não os tivesse vertido em seu logo consagrados poetas, entendeu Freitas Guimarães completar semelhante tradução. E o fez, com a estesia de uma alma porventura vibrando sob o impulso de uma mocidade estuante de seiva. Afigurou-se-me nessa hora, a ouvi-lo, estar na presença de um jovem rapsode.

De sua natureza afetiva, davam eloquente testemunho todos quantos o conheceram no suave retiro do mais ditoso lar.

Tivera este, desde os primórdios, a formação de um santuário, em que, na figura adorável de uma esposa, que era a síntese de todas as virtudes, nobre pelo espírito e pelo coração, bem como na carinhosa assistência de filhas e filhos, Freitas Guimarães gozava esse encanto, que nem a todos se permitia e que é como uma dádiva celeste. E, para que a existência lhe fosse mais bonançosa, a fé de uma alma crente o acompanhou até os últimos instantes da vida.

Para ele, os mais temerosos problemas de ordem moral e social se lhe apresentavam num plano inferior. É que a sua alma, piedosa e boa, era iluminada pelos fulgores da crença religiosa.

Também publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 12 de setembro de 1944, página 6 (Acervo Estadão - ortografia atualizada nesta transcrição):


Imagem: reprodução parcial da página com a matéria

Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo

Condolências por motivo do falecimento do dr. José de Freitas Guimarães – Conferência dos srs. Arrison de Sousa Ferraz e prof. Rocha Campos – Eleição de novos sócios – Outras notas

Realizou-se em 5 do corrente a nona sessão ordinária anual do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, com a presença dos sócios srs. N. Duarte Silva, Carlos Alberto Nunes, Carlos da Silveira, Artur P. de Aguiar Whitaker, Manuel Gandara Mendes, Igor Dolgorukij, Plinio de Barros Monteiro, Aureliano Leite, Luis Ribeiro do Vale, Arrisson de Souza Ferraz, Ciro T. de Padua, José Nogueira Sampaio, Amador Bueno Machado Florence, Rocha Campos, Alvaro da Veiga Coimbra, José Bueno de Oliveira Azevedo Filho, Dacio Pires Correia e pe. Paulo Aurisol C. Freire. Justificaram ausência os srs. José Torres de Oliveira, Tito Livio Ferreira, Tenorio de Brito, Enzo Silveira, Pedro Dias de Campos, J. B. de Campos Aguirra, Alvaro de Sales Oliveira, José Pedro Leite Cordeiro, Gastão Ferreira de Almeida e Geraldo Ruffolo.

Na ausência do sr. Torres de Oliveira, presidente perpétuo, assumiu a direção dos trabalhos o 1º vice-presidente, sr. N. Duarte Silva, e funcionaram como 1º e 2º secretários, respectivamente, os srs. Carlos Alberto Nunes e Aureliano Leite, este último suprindo a ausência do sr. Tito Livio Ferreira.

Como estivesse na antessala, para tomar posse, o sr. Rafael Rocha Campos, novo sócio efetivo, o sr. presidente nomeia, para introduzi-lo no recinto, uma comissão composta dos srs. Carlos da Silveira, Igor Dolgorukij e Plinio de Barros Monteiro. O recipiendário é saudado pelo sr. Presidente, que lhe enaltece o merecimento como professor de Geografia e História Natural, e se congratula com o Instituto pela nova aquisição.

Por proposta do sr. Amador Florence, apoiada pelos demais sócios, é dispensada a leitura da ata da sessão anterior, por já haver sido a mesma publicada, a qual é aprovada. O sr. Presidente declara que a correspondência está em dia e que foram expedidos ofícios de agradecimentos relativos às novas doações feitas à biblioteca. Propõe, a seguir, que conste da ata um voto de pesar pelo falecimento do dr. José de Freitas Guimarães, sócio-correspondente residente em Santos, inspirado poeta e fundador da Academia Paulista de Letras. Comunica, ainda, que o retrato a óleo do sr. Afonso de Taunay, de autoria do sr. Rodrigo Soares, já se encontra em poder do Instituto, para ser oportunamente inaugurado.

Havendo dois oradores inscritos, o sr. Presidente inverte a ordem dos trabalhos e dá a palavra ao sr. Arrisson de Souza Ferraz, para discorrer sobre a personalidade do coronel José Pedro de Oliveira. O conferencista traça a carreira militar do biografado, salientando o seu papel decisivo na campanha de Canudos e no comando da Força Policial do Estado.

A seguir, ocupa a tribuna o sr. Rafael Rocha de Campos, que disserta sobre o tema: "Panoramas e Flagrantes do Brasil", numa sequência de impressões de viagem pelo litoral do país e parte do interior.

Ambos os oradores foram aplaudidos, tendo o sr. presidente deles solicitado os respectivos trabalhos, para oportuna publicação.

Depois de pequeno intervalo, o sr. presidente reabre a sessão e declara que está sendo composta a plaquette comemorativa do cinquentenário do Instituto. Informa que o Instituto já se encontra de posse do volume XLII da sua Revista, o qual estava sendo distribuído pelos sócios, e comunica que o sr. Presidente perpétuo, dr. José Torres de Oliveira, nomeou, para representar o Instituto no X Congresso Brasileiro de Geografia, uma comissão composta dos srs. Luis Felipe de Castilhos Goicocheia, Helio Viana e Bueno de Azevedo Filho.

Pelo sr. 1º secretário é lida uma carta do sr. Gastão Ferreira de Almeida, propondo que o Instituto envie ao sr. secretário da Educação um ofício de congratulações pela nomeação do sr. Bueno de Azevedo Filho para um cargo no Arquivo do Estado.

Pede a palavra o sr. Aureliano Leite e discorre sobre o valor dos nomes que encimam três propostas para sócios correspondentes: Geraldo Dutra de Morais, Salomão de Vasconcelos e Edelweiss Teixeira. Submetidas à discussão e votação, foram essas propostas aprovadas.

Fala em seguida o sr. Amador Florence, para pedir um voto de congratulações pelo ingresso do sr. Aureliano Leite, por aclamação, na Academia Paulista de Letras. Pede o orador que nesse sentido se oficie àquela entidade.

O sr. Aureliano Leite agradece, comovido, a manifestação de simpatia de que é alvo. O sr. Bueno de Azevedo Filho corrobora as palavras do sr. Amador Florence e propõe, ainda, dois votos de regozijo: um pela nomeação do sr. Luis da Camara Lopes dos Anjos para o posto de presidente do Tribunal Superior de Justiça da Força Policial e outro pela promoção do sr. Arrisson de Sousa Ferraz ao posto de capitão da mesma força.

Continuando, o orador apresenta ao Instituto as saudações do sócio correspondente sr. José Loureiro Fernandes, residente em Curitiba, que esteve em São Paulo de passagem. Pede, ainda, sejam transmitidos ao sr. presidente perpétuo, dr. José Torres de Oliveira, agradecimentos pela inclusão do nome do orador entre os componentes da comissão que representará o Instituto no X Congresso Brasileiro de Geografia.

Ninguém mais desejando usar da palavra, foi encerrada a sessão.