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Bigail ao vivo e em cores
Aventuras divertidas é o que promete a charmosa Bigail, que agora aparece na
última página, toda colorida. Nesta edição, ela conta sua história e mostra algumas de suas passagens nas tirinhas de histórias em quadrinhos.
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Bigail conta a sua história
A partir desta edição A Tribuninha passa a publicar os quadrinhos da
Bigail, na última página. É a primeira vez que ela sai colorida, inaugurando uma nova fase na história dessa personagem, que surgiu em 1989 e já
participou de concursos até fora do Brasil.
Seus amigos a acompanham em mais esta aventura, que promete trazer muita
diversão todas as semanas. Para que você conheça um pouco da vida da Bigail e de seus amigos, conseguimos estas entrevistas exclusivas.
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Bigail é uma personagem criada pelo Seri, em 26 de março
de 1989. Ela tem 0,85 cm de altura e pesa 32 quilos. Suas aventuras estão em A Tribuna há quatro anos, mas já teve algumas histórias
publicadas por outros jornais da Baixada. Foi a figura principal do livro Vamos à Luta, Bigail (Estatuto da Criança e do Adolescente) e
participou da I Exposição Latino-Americana de Quadrinhistas, em Cuba, da I Mostra de Banda Desenhada de Amadora, em Portugal, além de servir como
objeto de estudo para um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Faculdade de Administração (Uniceb). Seus heróis são Calvin, Volverine
e Piratas do Tietê. Bigail concedeu esta entrevista exclusiva para você:
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Quando nasceu?
29 de março de 1989, na hora da primeira mamada.
Como você nasceu?
Não espalha, mas eu era um menino e depois virei menina. Estava difícil achar um nome
legal, então alguém pensou na Cacilda, uma menina que trabalha no jornal.
Quantos anos você tem?
Tenho assim ó (ela mostra sete dedos, mas fala oito).
Quando teve que mudar de nome, como se sentiu?
Tive duas crises. Uma naquela época (anos atrás). E outra agora, porque você me fez
lembrar disso...
Você tem irmãos?
Tenho um meio irmão. Ele ainda é pequeno...
Tem ciúme dele?
Eu não... Mas vamos mudar de assunto?
Você está na escola?
Tô. Mas só porque tem um monte de crianças lá.
Você tem namorado?
Tenho. Mas não posso falar, porque papai não iria gostar. Ele não tem emprego, não tem
casa própria, não tem carro e nem idade pra isso tudo...
Você gosta da Dona Olga?
Adoro a Dona Olga. Ela é totalmente louca e sabe de tudo o que acontece e o que vai
acontecer neste mundo e nos outros. Acho que ela é a fofoqueira do Universo.
Ela é mãe do seu pai ou da sua mãe?
Ela não tem pai nem mãe, nem filho, nem nada. Ela é uma velhinha que a gente adotou lá em
casa.
O que gosta de comer?
Eu como de tudo que não tenha chuchu, beterraba, cebola, cenoura, brócolis, jiló, leite,
café, carne de porco, laranja azeda, blaablabla...
A sua mãe obriga você comer essas coisas?
Naaaaão, né mãe? (Bigail olha para a cara da mãe, com medo). Mas gostei daquela matéria
sobre comer unhas que saiu na Tribuninha. Se um dia as minhas unhas voltarem a crescer eu nunca mais vou comê-las.
Você já viajou?
Acho que já fui pra um monte de lugares, mas não lembro onde. É que sempre durmo nas
viagens e, quando acordo, já estou lá e parece que nem saí do lugar.
O que você mais gosta de fazer?
Gosto de cair de bicicleta e de skate. Também gosto de levar bolada no jogo de vôlei,
gosto de quase me afogar na praia, gosto de tudo que mamãe não deixa eu fazer.
E o que não gosta?
Não gosto de fazer contas. Principalmente contas para saber quanto preciso pra passar de
ano.
O que você sente quando vê um chinelo voando na sua direção?
Eu sempre lembro que não estou sozinha no mundo...
Aqui pra nós, o que você pensa do seu criador?
Até que gosto dele, mas é horrível aquela sensação de que tem sempre alguém te
rabiscando...
Suas aventuras agora vão sair nas páginas de A Tribuninha. O que acha disso?
(Bigail não pôde responder, porque desmaiou de emoção. Só acordou quatro horas depois
para continuar a entrevista e perdeu a hora da escola).
Qual a mensagem que você manda aos seus leitores?
Meus leitores, vamos acabar com o poder dos adultos, porque os adultos...
(Infelizmente não podemos continuar esta entrevista devido aos desaforos que a
entrevistada disse sobre os adultos).
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