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CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA
Paulo Gonçalves (4)

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Sobre Paulo Gonçalves, o livro Vultos do Brasil, de Eli Behar, Deborah Schranck Peleias, publica na página 152:

Paula Gonçalves, Francisco de - Poeta, comediógrafo e jornalista brasileiro, mais conhecido por Paulo Gonçalves. Nasceu em Santos, Estado de São Paulo, a 2-4-1897, e aí faleceu a 8-4-1927. Com a idade de vinte anos, iniciou-se no jornalismo, colaborando no Diário de Santos. Entrou mais tarde para A Tribuna, na qualidade de revisor. Em 1919, porém, já era um dos principais redatores desse periódico.

Colaborou a seguir no Comércio de Santos, donde se transferiu para o Jornal do Comércio, de São Paulo. Fundada a Folha da Manhã, passou Paulo Gonçalves a prestar-lhe seu concurso, tendo nela ocupado o cargo de redator-secretário. Foi também o crítico de arte de O Estado de S. Paulo.

Entrementes, desenvolvia apreciável atividade artística, escrevendo poesias, assim como várias comédias. Contudo, sua atenção voltou-se ainda para a política, campo em que se caracterizou pelo idealismo. Em 1926 participou da fundação do Partido da Mocidade, do qual foi um dos principais defensores, tendo sido o autor do seu manifesto e do seu hino.

Iara foi o seu primeiro livro de versos publicado em 1922. A seguir escreveu Lírica de Frei Angélico, que só apareceu na edição de suas Obras Completas, em 1943. Para o teatro compôs peças em prosa e verso. Estas são: Núpcias de D. João Tenório, comédia em 4 atos, divulgada na referida edição das Obras Completas; Quando as Fogueiras se Apagam, comédia-bailado em dez cenas que embora não apresentada em teatro, foi impressa em 1927; O Juramento, em um ato, editada também com as Obras Completas (1930), em três atos, e O Cofre, fantasia romântica de uma única cena, ambas representadas pela primeira vez em 1923.

São suas produções teatrais em prosa: As Noivas, comédia romântica em três atos, apresentada em 1923; A Comédia do Coração, peça em três atos, e As Mulheres Não Querem Almas, comédia-fantasia em três atos, ambas estradas em 1925.

Pensamentos: "Quem conhece apenas a sua profissão especial como especialista, e não é capaz de ver-lhe o aspecto geral ou de lhe infundir a expressão de uma configuração científica universal, é indigno de ser mestre e depositário da ciência".

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