Imagem: reprodução da matéria, catalogada na Hemeroteca Municipal de Santos
Cubatão, exemplo de recuperação ambiental
Beth Capelache de Carvalho e Manuel Alves Fernandes
A Cidade de Cubatão já
chamou a atenção do mundo pela poluição do ar, ganhando nomes nada louváveis como "Vale da Morte" ou "Cidade mais poluída do mundo". A verdade é que
Cubatão desenvolveu um dos mais importantes polos industriais do País, numa época em que inexistiam preocupações de proteção ambiental.
Cubatão compreende uma área de 162 km², estendida ao longo da costa e contornada por
montanhas, onde estão instaladas dezenas de indústrias do ramo químico, petroquímico, siderúrgico, cimento, fertilizantes, papel etc.
A topografia complexa da região e a chamada inversão térmica (fenômeno meteorológico
que ocorre frequentemente no inverno, quando as camadas superiores da atmosfera adquirem temperaturas mais altas, impedindo a movimentação
ascendente do ar) prejudicam a dispersão de poluentes.
Diante dessa realidade, a Cetesb intensificou suas ações a partir do Programa de
Combate à Poluição, adotando um monitoramento contínuo da qualidade do ar, para que as ações preventivas impedissem o agravamento da qualidade
ambiental na região.
Todas as indústrias do polo vêm promovendo maciços investimentos em equipamentos
antipoluentes, contribuindo para que o município possa hoje se vangloriar de ser a "Cidade Símbolo da Ecologia", prova maior de que é perfeitamente
possível conciliar o desenvolvimento industrial com a manutenção da qualidade ambiental.
As ações preventivas das indústrias vêm contribuindo para mudar a imagem de Cubatão, hoje Cidade
Símbolo da Ecologia
Fotos publicadas com a matéria
Cosipa – Entre todas as empresas do polo industrial de Cubatão, a Cosipa foi,
sem dúvida, a que mais investiu em controle ambiental. Desde 1965 já aplicou cerca de US$ 200 milhões em instalação e manutenção de equipamentos
antipoluentes e reflorestamento.
A Usina conta com 388 mil m² de área verde, que equivale a 40 campos de futebol. O
total de árvores plantadas já supera 136 mil unidades, sendo 75% ornamentais e 25% frutíferas. Isso representa 22,5 m² de verde por habitante,
superando os 12 m² recomendados pela OMS – Organização Mundial de Saúde.
A Usina conta com 388 mil m² de áreas verdes
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