O então distrito de Cubatão tinha apenas 6.570 habitantes, a
maioria dos quais (4.683) morando na zona rural (conforme o censo de 1940), quando em 1948 ocorreu o plebiscito em que eles decidiriam pela
emancipação, com a criação de um novo município:
Foto publicada no caderno especial Cubatão 56 Anos,
do jornal Costa Norte, de Bertioga/SP, em 9 de abril de 2005
Esta foto histórica é do plebiscito ocorrido em 17 de outubro de 1948, em que 1.017
pessoas votaram pelo desmembramento de Santos, apenas 82 preferiram a manutenção do distrito e ocorreu um voto em branco.
Foto publicada no caderno especial Cubatão 50 Anos,
publicado pelo jornal santista A Tribuna em 9 de abril de 1999
Foi assim sancionada a Lei 233, apresentada na Assembléia Legislativa pelo deputado
Lincoln Feliciano, com o novo quadro territorial e administrativo paulista, já incluindo o novo Município de Cubatão, a vigorar a partir de 1º de
janeiro de 1949. Quatro meses depois, eleitos prefeito e vereadores, Cubatão ganhou enfim a sua autonomia, em 9/4/1949.
Uma comissão de notáveis do então distrito liderou o pleito pela autonomia de Cubatão,
conseguindo em 1948 o que não tinha sido possível em 1833:
Foto publicada no caderno especial Cubatão 46 Anos, do jornal santista A Tribuna,
em 9/4/1999
Relembra o jornal A Tribuna, no caderno especial sobre os 46 anos do município
cubatense, em 9/4/1999:
O primeiro município de Cubatão foi oficialmente criado em 12 de agosto de 1833, pela Lei
24. É por isso que, no brasão do Município, aparecem duas datas; 1833 e 1949. A primeira emancipação não deu certo e o Município não chegou a
constituir-se. Em 1841, Cubatão passou a ser bairro de Santos.
Com a construção da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, em
1867, a Cidade de Cubatão entra em franco declínio. Cubatão deixou de ser ponto de parada. Já se podia ir direto de trem entre Santos e São Paulo.
Começa o ciclo da banana, largamente cultivada nos mangues
onde antes se plantara cana-de-açúcar no tempo dos manuéis. Cubatão chegou a exportar
banana para a Argentina, por volta de 1920. A atividade durou até as primeiras décadas deste século (N.E.: século XX).
Cinco anos depois, jornal cubatense destaca em sua capa a emancipação do município
Imagem: reprodução do Cubatão Jornal, de 9 de abril de 1954
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