No dia 19 de outubro de 1976, o nome do então futuro Paço Municipal
aparece errado, em nota do antigo diário Cidade de Santos:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
No mesmo jornal:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Cubatão: novamente o Paço - Depois da solenidade de entrega das
chaves do Paço Municipal e da bênção do bloco Executivo pelo bispo diocesano D. David Picão, o prefeito de Cubatão, Carlos Frederico Soares Campos
realiza amanhã, às 18 horas, uma terceira solenidade. Desta vez será a de assinatura do decreto que denominará o conjunto de Paço Municipal
Piassagüera. Mesmo assim, o Paço ainda não está pronto, porque a Construtora Passarelli tem ainda três semanas para concluir o bloco do Legislativo
e a firma Bandeirantes executa o projeto de paisagismo do Paço Municipal.
Anúncios publicados no jornal Cidade de Santos em 20/10/1976:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
No dia 20 de outubro de 1976, no jornal Cidade de Santos:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Também no dia 20 de outubro de 1976, no jornal Cidade de Santos:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Campos inaugura o Paço
O prefeito Carlos Frederico Soares Campos, de Cubatão,
apresenta hoje fundamentação da modificação do nome do Paço Municipal de Martim Afonso de Souza para Piaçagüera, ocasião em que dará o prédio por
inaugurado. A solenidade, para a qual estão convidadas autoridades civis, militares e eclesiásticas, está marcada para as 18 horas.
O prefeito já adiantou o motivo que o teria levado a modificar o nome,
argumentando que Martim Afonso de Souza está muito ligado à história de São Vicente. Hoje, ele conta porque Piaçaguera foi o nome escolhido, mas não
descerra a placa. "A fábrica pediu um prazo de 30 dias para confeccioná-la e modificamos a solenidade para o ato de assinatura do decreto, apenas".
Consta ainda da programação um discurso do prefeito e, no final, um coquetel. As dependências do Paço já receberam a bênção do bispo diocesano D.
David Picão.
Anúncios publicados em 20 de outubro de 1976, em A Tribuna:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Matéria publicada (com os anúncios) em 20/10/1976, em A Tribuna:
Imagem: reprodução/Arquivo Histórico de Cubatão
Paço será inaugurado hoje
Da Sucursal de Cubatão
O Paço Municipal de Cubatão, oficialmente denominado de
Piaçagüera, será inaugurado hoje às 18 horas, em solenidade que será presidida pelo prefeito Carlos Frederico Soares Campos, e que contará com a
presença de autoridades civis e militares do Estado. A solenidade principal ocorrerá no Bloco Cultural, ocasião em que serão apresentadas as
fundamentações históricas que determinaram a mudança do nome pela atual administração.
O conjunto de edifícios já havia sido oficialmente chamado de Paço Municipal Martim Afonso
de Souza, na administração Castelo Branco, mas o atual prefeito considerou que essa denominação era mais adequada para os prédios públicos nos
municípios de São Vicente ou Santos, lugares mais ligados ao primeiro Capitão Geral do Brasil.
Logo após a leitura da fundamentação histórica, que justificará a relação do prédio com o
antigo porto localizado nas proximidades da Cosipa, o prefeito falará a respeito da inauguração da obra e da sua importância para o desenvolvimento
dos negócios administrativos do município. A solenidade será encerrada com um coquetel.
A partir de dezembro, o paço será aberto duas vezes por mês - aos domingos - à visitação
pública, para que a população possa conhecer todas as dependências das coordenadorias e o gabinete do prefeito.
Projetado na administração Aurélio Araújo e construído no governo Castelo Branco - bastante
criticado por isso - o conjunto dos prédios do Executivo, Legislativo e Cultural foi concluído apenas na atual administração, com um atraso de
alguns meses motivado pelas chuvas, falta de mão-de-obra e de material de construção, segundo as afirmações oficiais. O Paço Municipal custou Cr$ 60
milhões aos cofres municipais, tendo a obra sido feita pela Construtora Passarelli, em sua maior parte, sendo que diversas outras firmas também
contribuíram na fase de acabamento e no fornecimento de material.
Embora as críticas ao ex-prefeito Zadir Castelo Branco tivessem fundamentação no excessivo
gasto de verbas e na grandiosidade do empreendimento - chamado de "faraônico" -, a atual administração vem reconhecendo, atualmente, que o prédio do
Executivo já se apresenta aquém das necessidades de ocupação física das diversas seções da Prefeitura.
De qualquer forma, o paço é a primeira sede municipal construída exclusivamente para este
fim. Anteriormente a Prefeitura chegou a ocupar os prédios atualmente utilizados pelas sedes da Viação Santos-Cubatão, pela antiga Coordenadoria de
Finanças, ao lado da Igreja Matriz, e pelo prédio da União de Bancos, na Rua São Paulo. |