O núcleo surgiu oficialmente em 1912, com a instalação da companhia de couro alemã Curtidora
Marx, que encerrou suas atividades por causa da Primeira Guerra Mundial, quando o governo brasileiro proibiu aos alemães a posse das empresas comerciais ou industriais em nosso território. Levado a leilão em 1919, o curtume foi adquirido por
Domingos da Costa Moniz, passando a denominar-se Curtume Costa Moniz, o qual viria a tornar-se o maior do país (Fonte: O Fenômeno Cubatão – Samuel Murgel Branco). Também teve a denominação popular de bairro da Olaria.
Com a instalação do curtume, foi criada uma vila operária. Sobre esta vila, relata o professor Joaquim Miguel Couto (em sua obra Entre estatais e transnacionais: o polo
industrial de Cubatão, de 2003):"Conhecida por Colônia, a vila operária da empresa chegou a ter 150 casas de madeiras e 23 barracões para solteiros (Peralta, 1979:75). Nos anos 70, a vila operária foi desapropriada para a construção da
Rodovia Pedro Taques (que ligou Cubatão ao litoral Sul do Estado)."
No fim da década de trinta, com a construção da Via Anchieta, o Departamento de Estadas de Rodagem (DER) instalou um acampamento nas proximidades da
Rodovia Pedro Taques (SP-55). Houve, assim, um acréscimo populacional nessa área, que se localiza entre a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55) e os trilhos da antiga Ferrovia
Paulista S. A. (Fepasa), nas proximidades do encontro dessas vias com a Via Anchieta.
Em 1992 foi construído o loteamento Projeto Costa Moniz, onde foram implantados 88 dos 131 lotes previstos, pois adensou-se uma invasão anteriormente existente, que seria a beneficiária
do empreendimento. Eram 281 habitantes no Curtume e 571 em Costa Moniz em 1999/2000, segundo relatório desse ano da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Cubatão (Seplan/PMC). |