Jogo da Agenda 21 nas
escolas
Imagem: reprodução da
página. Foto: Mariene Ramos de Carvalho
Agenda 21 nas escolas
Ações para 25 mil alunos
O processo de elaboração da Agenda 21 de Cubatão também procurou envolver todos
os estudantes do município. O primeiro passo foi a criação de uma peça para explicar, de forma didática, o que é a Agenda 21 e a
sua importância para o município. Entre 4 de outubro e 5 de dezembro de 2005, a peça "Agenda 21 - Quem Avisa e Participa Amigo
É", com a Cia. de Teatro Era Uma Vez, foi apresentada nas 25 escolas municipais e estaduais e no Sesi de Cubatão, totalizando 70
apresentações para cerca de 25 mil alunos. Nos dias 16 e 17 de novembro, duas apresentações extras, abertas a toda a população,
levaram mais de mil pessoas a um dos ginásios da cidade, o Centro Esportivo Humberto de Alencar Castelo Branco.
A peça também subsidiou os alunos com informações para que eles pudessem
participar do Concurso Cultural de Redação e Desenho "Cubatão 2020, A Cidade que Queremos - Agenda 21", com três categorias de
premiação. Os alunos da 1ª a 4ª série concorreram com desenhos; os estudantes de 5ª a 8ª do ensino fundamental e de 1ª a 3ª do
ensino médio elaboraram redações. Os três melhoras trabalhos de cada categoria ganharam microcomputador com impressora, máquina
fotográfica digital e toca-CD portátil, respectivamente. As escolas dos três alunos que conquistaram o primeiro lugar também
ganharam um microcomputador com impressora. O primeiro lugar de cada categoria é apresentado aqui.
Em fevereiro e março de 2006, uma nova ação foi realizada nas escolas, desta
vez não só para envolver os alunos, mas também para disseminar e reforçar entre suas famílias a importância da Agenda 21. Foi
criado o jogo da Agenda 21, que procurou ensinar, de maneira divertida, um pouco sobre a história de Cubatão, a importância do
município e da Baixada Santista, além das questões relacionadas à Agenda 21 e ao desenvolvimento sustentável. Cerca de 20 mil
jogos foram distribuídos aos alunos do ensino fundamental. A entrega do jogo também aconteceu de maneira especial. Um jogo
gigante foi desenvolvido e, em cada escola, os alunos foram convidados a jogar, nos mesmos moldes dos programas de auditório.
Concurso Cultural de Redação e Desenho:
Categoria: ensino fundamental, 1ª a 4ª série - 1º lugar: Luana Kiara A. C. de
Rezende, EMEF Bernardo José Maria de Lorena, 4ª série
Categoria: ensino fundamental, 5ª a 8ª série - 1º lugar: Ruth
Luzia da Silva, EMEF Luiz Pieruzzi Netto, 7ª série
A cidade dos meus sonhos
Eu tenho um sonho que quero sonhar acordada: um dia acordarei e não mais verei
uma Cubatão com favelas, tráfico, com desemprego. Nesse sonho, aparecem indústrias químicas em harmonia com a natureza, um
mangue despoluído, menos corrupção, menos crianças carregando em seus ventres outras crianças, jovens e idosos alfabetizados.
Sei que este sonho vai se realizar. Não quero uma Cubatão só para os poderosos,
mas que os humildes também façam parte dela.
Na Cubatão dos meus sonhos, quero ver crianças, adolescentes, jovens e adultos
se interessando por música, teatro, arte, dança, estudos, não mais por qualquer tipo de droga.
Nessa Cubatão as pessoas acreditarão mais em Deus e não precisarão ter fé
somente nas horas difíceis.
Quero mais liberdade de expressão. Quero paz!
Não importa a condição financeira de cada um. Quero todas as classes sociais
unidas num objetivo comum.
Quero ver crianças brincando nos parques. Não mais ver adolescentes praticando
atos de vandalismo.
Quero paz! Liberdade! Felicidade!
Em 2020 quero uma Cubatão mais feliz, sem violência, com mais recursos nas
áreas da saúde, educação, transportes.
Quero uma cidade verde e colorida no final do ano.
A Cubatão dos meus sonhos só se tornará real se todos nós, juntos, entendermos
que uma cidade digna para se viver só é feita por cidadãos conscientes, como eu e como você.
Categoria: ensino médio - 1º lugar: Thaís Graciele de Bessa
Bandeira, EE Prof. José da Costa, 3ª série.
Livre para voar
Uma pessoa que almeja voar, pega duas asas de papel e lança-se de um alto
penhasco. Ela sente o vento bater em seu rosto, e por cair em relativa lentidão, pensa que está voando. A queda é iminente, pois
seu "aeroplano" não obedece às leis da aerodinâmica.
Assim foi o homem com a exploração ambiental. Ele viu um leque de
oportunidades, novos horizontes... Lançou-se inconseqüentemente,. Explorando, poluindo, queimando, desmatando, matando...
Pensando que estava a voar, quando estava a cair, pois suas táticas não correspondem à "aerodinâmica ambiental". Como reverter o
passado? Ah, isso é impossível. Mas nós podemos hoje mudar o futuro, e acabar também com a tirania intergeracional.
A cidade que eu quero é uma cidade limpa: ambiente limpo, consciência limpa;
uma cidade que me dê orgulho para dizer que sou cubatense sem uma associação automaticamente pejorativa; eu quero uma cidade
turística, e não o "patinho feio" da Baixada Santista; eu quero uma cidade em que os cidadãos exerçam seus direitos e deveres
também quanto à saúde, educação, integração social, transporte; quero uma cidade lembrada pelos governantes e pelos livros da
História; eu quero uma cidade que tenha lazer, entretenimento, e oportunidade.
Não, eu não quero demais. Nós temos potencial para isso! Eu também quero a
cidade do inconformismo; que não cala, que não consente. Eu quero a cidade da união de povo e governo; uma cidade sem tanta
violência, sem tanto medo. Eu quero a cidade da boa vontade. E eu quero uma Cubatão que possa, com méritos e honras, ser livre
para voar. |