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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua Epitácio Pessoa

Coordenadas da via: Latitude: -23.877112 e Longitude: -46.42578      [GoogleMaps]

Começa em Marginal do viaduto sobre a Avenida Nove de Abril, na UEPE: Vila Elizabeth

CEP: 11550-020

Termina em Divisa do Morro Boa Vista, na UEPE: Vila Elizabeth

Nome antigo: Rua 1 da Vila Elizabeth

Logradouro criado em 1965

História: A antiga Rua 1 ganhou essa denominação pela lei municipal 592, assinada em 19 de agosto de 1965 pelo prefeito Luís de Camargo da Fonseca e Silva.

Epitácio Pessoa nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, a 23 de maio de 1863, filho do tenente-coronel José da Silva Pessoa e de Henriqueta de Lucena Pessoa. Órfão aos 8 anos, viu-se entregue aos cuidados do tio materno, Henrique Pereira de Lucena, futuro barão de Lucena. Enviado para Recife, estudou no Ginásio Pernambucano, e depois na Faculdade de Direito, onde se formou em 1886.

Depois de ocupar o cargo de promotor público em Bom Jardim e Cabo, Pernambuco, foi indicado em 1889 como secretário-geral da Paraíba. Deputado da Constituinte Republicana e partidário de Deodoro, passou à oposição durante o governo de Floriano Peixoto. Em 1898, no governo de Campos Sales, aceitou a pasta da Justiça e se tornou coordenador da política dos governadores, além de dar andamento ao Código Civil – cuja elaboração fora suspensa durante o período do Império -, confiando sua redação a Clóvis Bevilácqua.

Epitácio Pessoa era extremamente intransigente em seu trabalho, e em 1901 faria aplicar o novo Código de Ensino, apesar dos protestos estudantis manifestados em passeatas que, por sua ordem, foram dissolvidas pela cavalaria. Nomeado ministro do Supremo Tribunal em fins de 1901, permaneceu no cargo até se aposentar, em 1912, tendo presidido a junta que estudou a modificação do Direito Internacional.

Voltando à política, foi eleito senador federal pela Paraíba em 1912 e 1915, sucessivamente. Durante sua ausência, morreu o presidente eleito Rodrigues Alves. Para as novas eleições, a serem realizadas em abril de 1919, foi proposto o nome de Epitácio da Silva Pessoa, que na convenção situacionista venceu o de Rui Barbosa, e foi eleito presidente. Recebendo com surpresa a sua indicação, ele regressou ao Brasil pouco antes de ser empossado na presidência. Apesar do clima favorável de seu governo, Epitácio logo provocou controvérsias ao nomear dois civis para as pastas da Guerra e da Marinha. Além da situação financeira se agravar – o que exigia que o Brasil contraísse pesadas dívidas externas -, suas atividades autoritárias foram causa de choque com o governo de alguns Estados e com os militares, o que fez aumentar o clima de discórdia.

O descontentamento provocou a antecipação da campanha sucessória, o que veio acrescentar mais um ponto de tensão à já conturbada política desse período. As dissensões entre os partidários de Arthur Bernardes – apontado por São Paulo e Minas Gerais – e de Nilo Peçanha, fundador do Movimento de Reação Republicana -, apoiado por Hermes da Fonseca e pelos militares – acarretaram uma série de incidentes, dos quais o mais grave foi o levante do Forte de Copacabana.

Diante dessa crise, Epitácio Pessoa decretou o estado de sítio e deu intensa repressão, reforçada por severa lei de imprensa. Terminou com o controle da situação, mas amparado por poderes legais cada vez maiores. Em 1923, foi nomeado juiz da corte Internacional de Haia, cargo em que permaneceu até 1930, sem deixar, porém, de acompanhar a política nacional. Senador de 1924 a 1930, publicou em 1925 Pela Verdade, obra em que defendia a sua atuação como presidente da República. Dera seu apoio a Getúlio Vargas e a João Pessoa, seu sobrinho, quando estes se candidataram pela Aliança Liberal; mas o assassinato de João Pessoa o abalou profundamente, assinalando o declínio de sua carreira política. Morreu a 2 de fevereiro de 1942. Governou no período de 28/7/1919 a 15/11/1922.

Fonte: 3e

Veja mais em [Presidente: Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa]
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