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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Marquês de São Vicente

Coordenadas da via: Latitude: -23.963033 e Longitude: -46.343329      [GoogleMaps]

Começa em Rua Almirante Barroso, no bairro Campo Grande

CEP: 11075-690

Termina em Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro Campo Grande

Nome antigo: Rua Aprovada 144

Logradouro criado em 1923

História: A denominação de Marquês de São Vicente, adotada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, foi aplicada à Rua Aprovada 144, ratificada pela lei 688, de 17 de abril de 1923, sancionada pelo vice-prefeito municipal em exercício, Arnaldo Ferreira de Aguiar. Decorreu do parecer 18, de 1922, da Comissão de Justiça e Poderes, aprovado pela Câmara Municipal na sessão ordinária realizada naquela mesma data, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro.

José Antônio Pimenta Bueno nasceu em São Paulo a 4 de dezembro de 1804. Recebeu a 20 de outubro de 1832 o grau de bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo e casou em Santos a 23 de junho de 1834 com Balbina Henriqueta Pimenta Bueno, natural de Pernambuco. Em janeiro de 1833, mudando-se para Santos, Pimenta Bueno ocupava o cargo de juiz de fora, 'quando o artigo 8 do Código do Processo Criminal Brasileiro, que na Província de São Paulo entrou em vigor a 20 de maio de 1833, declarou extintas as ouvidorias de comarca, juízes de fora e ordinários etc.', segundo Costa e Silva Sobrinho em Santos Noutros Tempos. Dessa maneira, o futuro marquês de São Vicente foi o último juiz de fora que serviu em Santos, prestando à vila e à cidade importantes e nobres trabalhos, como o prédio da Cadeia, na Praça dos Andradas, construído por sua iniciativa.

De 1836 a 1837, foi presidente da Província de Mato Grosso. Amigo íntimo e conselheiro do duque de Caxias em assuntos políticos e administrativos, Pimenta Bueno deixou nos arquivos dos cartórios santistas sentenças e despachos que merecem ser lidos ainda hoje pela clareza de linguagem, senso jurídico e erudição.

Nos anos de 1839 e 1840 foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santos. Juiz de Direito no Paraná, desembargador da Relação no Maranhão, deputado à Assembleia Legislativa de São Paulo, cônsul geral do Brasil no Paraguai, ministro da Justiça em 1848, ocupou no mesmo ano a pasta dos Negócios Estrangeiros. Foi ainda presidente do Conselho, senador do Império e presidente da Província do Rio Grande do Sul, guindado por último, em 1857, ao cargo de ministro do Supremo Tribunal de Justiça. O marquês de São Vicente faleceu no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de 1878.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 576/577

Veja mais em [Rua Marquês de São Vicente, cerca de 1950]
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