![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1t017.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Doutor Tolentino Filgueiras |
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Começa em Avenida Washington Luís, no bairro Gonzaga CEP: 11060-470 - até 99/100 11060-471 - de 101/102 ao fim Termina em Praça Fernandes Pacheco/Rua Pasteur, no bairro Gonzaga Nome antigo: Rua 196 Logradouro criado em 1921 | ||||||||
História: Na sessão que a Câmara Municipal realizou a 19 de agosto de 1914, sob a presidência do dr. Antonio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi aprovado o parecer 128 da Comissão de Obras e Viação, secundado pela Comissão de Finanças, que autorizava o prefeito municipal a receber, em doação, os terrenos necessários ao prolongamento da Rua 196, no trecho entre o Canal 3 e a Avenida Ana Costa, oferecidos por Osvaldo Sampaio e Júlio Conceição, este presidente da Companhia Parque Balneário. Oficializada a via pública pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Por ocasião do trespasse do dr. José Tolentino de Araújo Filgueiras, o vereador Benedito Pinheiro apresentou requerimento à Câmara Municipal, reunida a 28 de julho de 1915, sob a presidência do dr. Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, em que fez o elogio do ilustre médico sanitarista e propôs que seu nome fosse atribuído à Rua 196, e autorizado o prefeito municipal a perpetuar sua campa. Também falou sobre Tolentino Filgueiras o vereador coronel Joaquim Montenegro. José Tolentino de Araújo Filgueiras nasceu na cidade de Magé, Estado do Rio de Janeiro, a 10 de fevereiro de 1867, filho do dr. José Antonio de Araújo Filgueiras e de Adelaide Tolentino de Araújo Filgueiras. Casou em Santos a 29 de fevereiro de 1895 com Carolina de Moreira Sampaio, de cuja união o casal teve os seguintes filhos: José Antonio, Gustavo Sampaio, José Floriano, Silvério, Iolanda, Júlio Cesar, Marco Aurélio e Marion Helena, esta nascida logo após a morte do genitor. Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e desempenhou em Santos os seguintes cargos: inspetor da Saúde do Porto; inspetor sanitário, nomeado a 18 de setembro de 1896; chefe da Comissão Sanitária; chefe do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela; médico legista e diretor do Hospital do Isolamento; médico do Hospital da Santa Casa da Misericórdia, além de outros. Prestou abnegados serviços a Santos, sobretudo durante o período da febre amarela. Homem probo, coração enternecido, jamais se preocupou com a pecúnia, motivo por que sempre foi pobre, mas digno, herdando aos descendentes um nome limpo e honrado. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 605/606 | ||||||||
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