![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1s044.htm Vias públicas de Santos/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Rua Silva Jardim |
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Começa em Avenida Campos Salles/Praça Rui Ribeiro Couto/Rua Uruguai, no bairro Vila Mathias CEP: 11015-021 - lado ímpar 11015-020 - lado par Termina em Avenida Affonso Penna/Rua Barão de Cotegipe, no bairro Macuco Nome antigo: Rua 161 Logradouro criado em 1921 | ||||||||
![]() Antônio da Silva Jardim, escritor, político, jornalista e orador, nasceu no município de Capivari, Estado do Rio de Janeiro, a 18 de agosto de 1860. Servido por privilegiada inteligência e memória, aos 5 anos de idade já sabia ler e escrever e aos 11 anos ajudava seu pai a dar aulas na pequena escola que mantinha. Cursou a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e a de São Paulo. Começou a 19 de janeiro de 1888 sua carreira política, quando pronunciou a primeira conferência e pregou a reforma da Constituição. Abolicionista histórico, visitou várias cidades em propaganda da campanha. Residiu durante muitos anos em Santos, onde se tornou figura benquista e popular, não só pelo temperamento jovial e franco como também pelos extraordinários predicados de talento. Grande admirador de José Bonifácio, de quem conhecia a obra política e científica. Narram as crônicas que, em seus discursos em favor do regime republicano, de que foi verdadeiro paladino, sempre se referia com orgulho e altanaria à figura do Patriarca da Independência, seu guia espiritual, como afirmava. Silva Jardim foi professor em Santos e no dia 13 de junho de 1886, que marcava o 123º aniversário do nascimento de José Bonifácio, fundou e instalou a Escola José Bonifácio, que tinha cursos primário e secundário e era dirigido por ele mesmo, pertencendo também ao corpo docente os professores Tarquínio Silva, dr. Americano Freire, Carlos Afonseca e dr. Lobo Viana. Quando da assinatura da Lei Áurea, houve oito dias de festa na Cidade e Silva Jardim tomou parte destacada em todo roteiro comemorativo, pronunciando cerca de 40 discursos. José do Patrocínio contava que quando Silva Jardim começava a falar 'parecia uma fogueira avançando contra o trono'. Por várias vezes foi ele vítima de atentados por sua desprendida atuação e liberdade de pensamento, tanto no movimento abolicionista quanto na campanha republicana. Triste destino estava reservado ao grande brasileiro quando, em 1891, empreendeu viagem de recreio e repouso à Europa e visitou o Vesúvio, pois foi tragado pelas crateras do vulcão no dia 1º de julho daquele ano, desaparecendo assim uma das figuras mais benquistas e importantes do País. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 584/585 | ||||||||
Veja mais em [Silva Jardim fala no Teatro Guarany] | ||||||||
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