![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1q015.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua dos Quartéis (Rua do Quartel) |
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Começa em Praça Antonio Telles/Rua Antonio Prado, no bairro Centro Termina em Praça Cândido Gaffrée/Rua João Octávio, no bairro Paquetá Nomes antigos: Rua 2, Rua do Mar Logradouro criado em 1776 | ||||||||
![]() Primitivamente, por volta de 1765, a via pública não tinha nome. 'Ia do canto do Ospital ao fim dos Quartéis', de acordo com o que assinala Alberto de Sousa em sua obra Os Andradas. Esse 'ospital' era o Hospital Militar, situado nas proximidades dos Quartéis, 'pior que o de S. Paulo, verdadeiro açougue da Humanidade', segundo a rude expressão de Franca e Horta, governador da Província de S. Paulo. O nome de Quartéis surgiu em 1776. Sua alteração para Xavier da Silveira deveu-se à iniciativa do major Joaquim Xavier Pinheiro, quando vereador. Por que Quartéis ou Quartel? Porque 'logo na sua primeira esquina, ao lado da antiga Alfândega, ficava o edifício onde se alojavam as tropas, isto é, o quartel' (Santos Noutros Tempos). Na Rua dos Quartéis, na altura da atual Conselheiro Nébias, celebrou-se a 28 de maio de 1866 o casamento de Prudente de Morais com Adelaide Benvinda da Silva Gordo, filha de Antonio José da Silva Gordo. Como se sabe, Prudente de Morais foi o primeiro civil presidente da República, desenvolvendo sua gestão de 15 de novembro de 1894 a 15 de novembro de 1898. Na Rua dos Quartéis morou um dos mais famosos educadores das primeiras décadas de 1800, o padre Joaquim José de Santana, em um prédio que adquiriu a 6 de outubro de 1824, na quadra da Casa do Trem Bélico. Mestre Santana, professor régio de Gramática Latina, fazia-se notar sobretudo pela irascibilidade e coação, prescrevendo a todo momento castigo fisico aos alunos. Gente decidida morava na Rua dos Quartéis e periferia, como nos dá conta a luta aberta entre Quarteleiros e Valongueiros. Foi ainda na Rua dos Quartéis que o grande amigo dos animais, Manuel Luiz Ferreira – 'o velho Munguata' – reunia todas as noites, às 20 horas, gatos, cachorros e ratos e lhes dava farta comida, tratando-os com desvelo e carinho. Tornou-se um dos tipos mais populares de Santos, o velho Munguata. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 639 a 641 | ||||||||
Veja mais em [Bairro dos quarteleiros em 1865] | ||||||||
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