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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Quintino Bocaiúva

Coordenadas da via: Latitude: -23.967148 e Longitude: -46.337097      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Presidente Wilson, no bairro Gonzaga

CEP: 11060-230

Termina em Avenida Marechal Floriano Peixoto/Rua Dr. Eduardo Dias Coelho, no bairro Gonzaga

Nome antigo: Rua 221

Logradouro criado em 1927

História: Rua 221, foi denominada pela lei 806, de 12 de janeiro de 1927, do prefeito municipal dr. J. de Sousa Dantas. Na sessão da Câmara Municipal, realizada no mesmo dia, sob a presidência do dr. J. Carvalhal Filho, foi acolhido o parecer 212, da Comissão de Justiça e Poderes, que adotava projeto de lei que dava nomes a diferentes ruas abertas em terrenos da San Paulo Land Co. Ltd., do coronel Bento Nogueira e de Francisco Armando. Requereu o vereador Albertino Moreira fosse dispensado o interstício regimental, de maneira a que a proposição entrasse no mesmo instante em segunda e final discussão, o que foi feito.

Nessa oportunidade, o dr. J. Carvalhal Filho se congratulou com a Câmara Municipal pela homenagem que era prestada a vultos de saliência na esfera nacional, entre os quais Quintino Bocaiúva, 'o grande propagandista republicano'. Na mesma data surgiu a lei 806, sancionada pelo prefeito municipal dr. J. de Sousa Dantas, que oficializou a Rua Quintino Bocaiúva.

No apogeu do exercício da profissão jornalística e como figura ímpar do movimento republicano, Quintino Bocaiúva visitou Santos a 5 de novembro de 1886 e foi muito homenageado por seus amigos e admiradores.

Quintino Ferreira de Sousa nasceu no Rio de Janeiro a 4 de dezembro de 1836. Matriculou-se no Curso Anexo da Faculdade de Direito de São Paulo e colaborou e fundou jornais, todos eles de tendência republicana. Por essa época adotou o sobrenome de Bocaiúva. Em 1870, com Saldanha Marinho, fundou o Partido Republicano, lançando o órgão A República que, em seu primeiro número, publicou o famoso Manifesto Republicano. Trabalhou e fundou outros jornais, em todos eles revelando alta capacidade de cultura e aptidão profissional, tanto que o consideraram Príncipe do Jornalismo. Foi ministro do Exterior, senador, presidente do Estado do Rio de Janeiro e deputado pelo Maranhão, quando obteve consagradora votação.

A 15 de novembro de 1889, com a proclamação da República, viu concretizar-se o grande sonho de sua vida, por cujo movimento tanto se empenhara. Quintino Bocaiúva, que também exerceu alentada atividade literária, morreu pobre em sua cidade natal, sendo seus funerais custeados pelos cofres públicos.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 524/525

Veja mais em [Wikipédia: Quintino Bocaiuva]
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