Lei 2.933, de 14 de julho de 1964, promulgada pelo presidente da Câmara Municipal, que era o dr. Júlio Moreno, em seu artigo 1º estatuiu: 'A Rua Projetada 455, situada entre a Avenida Vicente de Carvalho e Rua Embaixador Pedro de Toledo, que recebeu o nome de Pindorama pelo artigo 2º do decreto-lei 421, de 9 de maio de 1946, do prefeito municipal dr. Edgardo Boaventura, passou a denominar-se Canuto Waldemar Nogueira Ortiz, projeto de lei aprovado na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 19 de junho de 1964.

Na sessão da Câmara Municipal realizada a 16 de setembro de 1926, sob a presidência do dr. João Carvalhal Filho, foi aprovado o parecer 124 da Comissão de Obras e Viação, que opinava pelo atendimento do que requerera Canuto Waldemar Nogueira Ortiz sobre aprovação do plano de arruamento dos terrenos que possuía entre as avenidas Bartolomeu de Gusmão e Epitácio Pessoa.

Aprovando o parecer 76 da Comissão de Justiça e Poderes e Comissão de Obras e Viação, a Câmara Municipal, em sua reunião de 16 de julho de 1927, presidida pelo comendador João Manuel Alfaia Rodrigues Júnior, autorizou o prefeito municipal a dispensar o sr. Canuto Waldemar Nogueira Ortiz da contribuição fixada no parecer 104 e aceitar a doação de terreno e prédio que por ele será construído e destinado a um grupo escolar municipal.

Designava-se na Planta sob número 455, e o segundo ato legal decorreu do projeto de lei 339, de autoria do vereador Aristóteles Ferreira que, ao justificá-lo, assinalou: 'Amigos do saudoso Canuto Waldemar Nogueira Ortiz, recentemente falecido, solicitam-me apresente à deliberação de meus nobres pares este projeto de lei, alegando eles que essa via pública foi aberta por sua iniciativa, em terrenos que lhe pertenciam, ao lado do imponente prédio de apartamentos por ele construído, o Paulistânia, nome de um dos livros de Martins Fontes, em cujo saguão se ostentam versos do grande poeta santista'.