Pedro Arbues Rodrigues Xavier foi comandante militar da Polícia de Santos e também exerceu o mandato de vereador à Câmara Municipal de Santos. Comandou o 6º Batalhão de Caçadores da antiga Força Pública do Estado, sediado em Santos, durante o período de 1 de dezembro de 1913 a 3 de setembro de 1917, tendo antes comandado o Primeiro Corpo da Guarda Cívica.

Reformado em setembro de 1917, logo depois de deixar o comando do 6º B. C., em Santos, o tenente-coronel Pedro Arbues, já reformado, apresentou-se para participar da Revolução Constitucionalista, mas sem tropa disponível, senão com alguns graduados, partindo para a região de Iguape-Cananéia, onde reuniu e organizou seu corpo de voluntários. Segundo o capitão Luís Sebastião Malvásio, em História da Força Pública, sua missão era defender o extremo Sul do Estado, junto ao Paraná, 'pois que a ação principal talvez se desenvolvesse nas frentes de Ribeira e Itararé', tendo instalado seu P. C. em Itapetingui, pouco afastado de Cananéia. No dia 23 de outubro – narra ainda o capitão Luís Sebastião Malvásio -, viu-se cercado quando contava apenas 10 homens, sete dos quais tombaram mortos e três feridos, o que levou o veterano oficial a enfrentar com coragem e desprendimento os oponentes, melhor armados e em maior quantidade. Intimado a se render, jogou de lado o revólver sem munição e exclamou: '-Um velho soldado da Força Pública morre, mas não se entrega!'.