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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Paraguaçu

Coordenadas da via: Latitude: -23.957904 e Longitude: -46.326202      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Conselheiro Nébias, no bairro Boqueirão

CEP: 11050-020

Termina em Rua Vahia de Abreu, no bairro Boqueirão

Nome antigo: Rua Projetada 301

Logradouro criado em 1929

História: Pelo parecer 211, de 1928, da Câmara Municipal, foi o prefeito autorizado a aceitar a doação de terrenos necessários à abertura da Rua Paraguaçu, sendo a respectiva escritura lavrada a 21 de janeiro de 1929 no Cartório do 6º Tabelião.

Lei 847, de 12 de janeiro de 1929, do prefeito municipal dr. José de Souza Dantas, extinguiu a condição de projetada da Rua 301, aberta em terrenos de propriedade de Francisco B. de Queirós Ferreira. Proveio do parecer 23 da Comissão de Justiça e Poderes, da Câmara Municipal, que adotava projeto de lei dando denominação a várias vias públicas, aprovado em duas discussões, com dispensa, portanto, de interstício regimental, na sessão realizada a 12 de janeiro de 1929, sob a presidência do comendador João Manuel Alfaia Rodrigues.

A grande índia Paraguaçu era filha do chefe da tribo dos Tupinambás, que vivia no litoral brasileiro. Quando Diogo Álvares Correia naufragou nas costas da Bahia, os silvícolas o apelidaram de Caramuru, que se fez deles grande amigo. O chefe morubixaba deu-lhe como companheira a bela índia Paraguaçu, que nasceu por volta de 1500. Quando se batizou, tomou o nome de Catarina Álvares. De sua união com Diogo Álvares, ela teve quatro filhos, que deram origem a descendência ilustre de muitas famílias baianas.

Conta-se que Paraguaçu contribuiu de modo decisivo para a submissão dos tupinambás aos portugueses; todavia, com a guerra entre os colonos e os índios, devido às arbitrariedades de Pereira Coutinho, e caindo Diogo Álvares prisioneiro de seus compatriotas, Paraguaçu comandou as forças que depuseram e sacrificaram o donatário. Morreu com mais de 80 anos, em 1583, sendo sepultada na Igreja do Mosteiro de Nossa Senhora da Graça, que fundara com seu esposo.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 485/486

Veja mais em [Wikipédia: Catarina Paraguaçu]
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