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Vias públicas de Santos/SP

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Praça Olímpio Lima

Coordenadas da via: Latitude: -23.953117 e Longitude: -46.341298      [GoogleMaps]

Começa em Rua Dom Pedro I, no bairro Vila Belmiro

CEP: 11075-610

Termina em Rua Francisco Octaviano/Rua Conselheiro Zacharias, no bairro Vila Belmiro

Nome antigo: Praça 328

Logradouro criado em 1949

História: Lei 1.018, de 31 de março de 1949, do prefeito municipal Álvaro Rodrigues dos Santos, deu o nome de Olímpio Lima à Praça 328. No artigo 2º, aquele diploma legal determinava que as placas denominativas também deveriam assinalar: 'Fundador de A Tribuna', conforme o projeto de lei 82, de autoria de Nelson Noschese, também subscrito por Salvador Evangelista e Isaac de Oliveira, aprovado na sessão da Câmara Municipal de 24 de março de 1949, presidida pelo professor André Freire.

No dia 26 de julho de 1964, que marcou o centenário do nascimento de Olímpio Lima, houve romaria ao seu túmulo, no Cemitério do Paquetá. Sobre a sepultura do fundador de A Tribuna foram colocadas braçadas de flores pelos dirigentes desse jornal e pelo capitão dos Portos do Estado, comandante Júlio de Sá Bierrenbach. Discursaram Francisco Paino, por A Tribuna, e Osvaldo Paulino, em nome da Sociedade Amigos da Cidade.

Olímpio Lima, natural do Maranhão, depois de permanecer durante algum tempo no Pará, veio para Santos e passou a trabalhar numa empresa de calçamento de vias públicas, não tardando a lançar Tribuna do Povo, semanário, cujo número inicial circulou a 26 de março de 1894, montado em acanhada casa da Rua São Leopoldo, hoje Visconde de São Leopoldo.

O jornal fustigou, como um látego, a situação político-administrativa de Santos daquela época recuada, em que o Município era dominado a bel-prazer por políticos desabridos e impetuosos.

Em 1900, ele foi obrigado a passar a outras mãos o órgão da imprensa santista; vendo-se esbulhado, tentou reavê-lo, mas a Justiça não lhe deu ganho. Foi quando lançou A Tribuna que, desde logo, granjeou a simpatia e preferência do público. Em 1907, quando pretendia repousar no Norte, teve de se internar no Hospital São Sebastião, no Rio de Janeiro, onde veio a falecer, sendo seu corpo trasladado para Santos e inumado no Cemitério do Paquetá. O acervo de A Tribuna, posto em hasta pública, foi adquirido por M. Nascimento Júnior, que se tornou seu diretor de 1909 a 1959. Olímpio Lima fez parte do Conselho Municipal de Intendência, tomando posse a 6 de dezembro de 1892, mas renunciando ao cargo a 9 de julho de 1895.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 471/472

Veja mais em [A imprensa santista: Olímpio Lima]
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