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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Olavo Bilac

Coordenadas da via: Latitude: -23.967699 e Longitude: -46.342383      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Presidente Wilson, no bairro Pompéia

CEP: 11065-220

Termina em Avenida Marechal Floriano Peixoto/Praça João Barbalho, no bairro Pompéia

Nome antigo: Rua 231

Logradouro criado em 1921

História: Logo após o trespasse do grande brasileiro, na sessão de 8 de janeiro de 1919, a Câmara Municipal de Santos, por intermédio do vereador Benedito Pinheiro, indicou o nome de Olavo Bilac a uma via pública do município, com geral aprovação. Foi tornada oficial pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, do prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

A abertura da via pública, que figurava na Planta sob o número 231, fez-se possível com a doação de terrenos por Paulo de Sousa Queirós e Antônio Álvaro de Assunção.

No dia 28 de novembro de 1936, no Grupo Escolar Olavo Bilac, na Avenida Ana Costa, deu-se o ato inaugural do retrato do seu patrono, oferecido pelo Centro de Cultura Paulo Gonçalves, discursando o seu presidente, escritor Durwal Ferreira.

Olavo Brás Martins de Guimarães Bilac nasceu no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865. Cursou a Faculdade de Medicina da então capital da República, apenas para atender à vontade do pai, mas abandonou-a depois de 1880. Em 1883, com apenas 18 anos de idade, publicou as primeiras composições na Gazeta Acadêmica. Seu primeiro soneto, intitulado A Sesta de Nero, foi lançado pela Gazeta de Notícias na edição de 31 de agosto de 1884.

Como era norma na época, ingressou como ouvinte na Faculdade de Direito de S. Paulo no ano de 1887. Bateu-se em duelo, em 1889, com Pardal Malet, com quem fundou no ano seguinte A Rua. Prosador e cronista, poeta de larga inspiração, Olavo Bilac desde logo se viu aureolado pela consagração pública.

De volta de uma viagem à Europa, em 1892, opôs-se ao governo de Floriano Peixoto, sendo preso e exilado em Ouro Preto, então capital de Minas Gerais. Colaborou em diversos jornais e revistas, com a publicação de trabalhos em prosa e verso. Em 1907 foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, em concurso promovido pela revista carioca Fon-Fon. Um dos iniciadores das campanhas pela Educação e pelo Serviço Militar Obrigatório, encetadas em 1915. Faleceu a 28 de dezembro de 1918, com 53 anos de idade. Por decreto de 21 de abril de 1966, o governo considerou-o Patrono do Serviço Militar. No preâmbulo do decreto, assinala-se 'ter sido ele o grande propugnador do serviço militar obrigatório, em favor de cuja adoção empreendeu campanha de âmbito nacional nos anos de 1915 a 1916', considerando ainda que 'seus poemas, a letra do Hino da Bandeira e seus discursos vibrantes constituem o catecismo cívico da juventude brasileira'.

O grande poeta esteve em Santos no dia 7 de agril de 1911, a fim de ajustar com a Associação Comercial o fornecimento de telegramas diários sobre cotações nos mercados estrangeiros, por meio da Agência Americana, da qual Martins Fontes era sócio e representante em Santos. Em 1915, Olavo Bilac fez outra visita a Santos, de cunho literário, a 15 de outubro, no Teatro Moderno, quando proferiu concorrida conferência e foi saudado por Valdomiro Silveira.

A Prefeitura Municipal de Santos mantém, há anos, um grupo escolar com o nome do eminente homem de letras brasileiro, atualmente na Avenida Pinheiro Machado, esquina da Rua Dr. Carvalho de Mendonça.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 469/470

Veja mais em [Wikipédia: Olavo Bilac]
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