História: A via não foi aberta em seu trecho inicial, entre a Avenida Dr. Washington Luís, 220, e a Rua Comendador Martins. O trecho foi ocupado parcialmente com prédio para moradores de baixa renda da favela Vila Santa Casa, que ocupa outro trecho projetado da via. Assim, ela se inicia efetivamente na Rua Comendador Martins.

Projetada 449, como se designava na Planta, recebeu denominação pela lei 2.332, de 28 de dezembro de 1960, do prefeito municipal engenheiro Sílvio Fernandes Lopes, conforme projeto de lei 233, aprovado pela Câmara Municipal na sessão realizada a 21 de dezembro de 1960, de autoria do vereador José Casado Fernandes.

De conformidade com a lei 5.630, de 27 de março de 1969, do prefeito Sílvio Fernandes Lopes, passou a Rua Miguel Costa a ter início na Avenida Washington Luís e término na Rua Júlio Conceição, nos termos do projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal na sessão realizada a 25 de março de 1969.

O general Miguel Costa foi um dos integrantes da Força Pública que participaram da Revolução de 1924. Retirou-se do País logo em seguida, regressando em 1930, quando se tornou oposicionista do Governo da União, participando com destaque do movimento constitucionalista de São Paulo em 1932. Ocupou os cargos de comandante da Força Pública de São Paulo e de secretário da Segurança Pública do Estado. Patrono do Sindicato dos Estivadores de Santos, que ostenta seu busto numa das dependências da sede social, na Rua Dr. Eduardo Ferreira (rebatizada em 1975 como Rua dos Estivadores), 79. Aliás, o general Miguel Costa, como autoridade, prestou grandes serviços àquela classe, como em 1926, quando a entidade foi fechada pela Polícia e reaberta por força do prestígio daquele que veio a ser seu patrono. Nascido na Argentina em 3 de dezembro de 1885, Miguel Alberto Crispim da costa Rodrigo, o general Miguel Costa, faleceu a 3 de dezembro de 1959, ao se emocionar, durante um programa de televisão da TV Tupi em que foi homenageado.