![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1m067.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Martim Francisco |
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Começa em Avenida Dr. Washington Luís, no bairro Encruzilhada CEP: 11015-480 Termina em Rua Júlio Conceição, no bairro Encruzilhada Nome antigo: Rua 423 Logradouro criado em 1932 | ||||||||
![]() Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Silva nasceu em Santos a 19 de abril de 1775. Depois de estudar as primeiras letras na terra natal, cursou a Universidade de Coimbra, bacharelando-se em Ciências Matemáticas e Naturais. Voltando ao Brasil, foi nomeado inspetor das Minas da Capitania de São Paulo, onde fez várias excursões mineralógicas. Foi secretário do Governo Provisório de 1821, em São Paulo, cooperando na representação enviada ao príncipe regente no sentido de que não se retirasse do Brasil, como as Cortes pretendiam. No dia 4 de julho do mesmo ano, foi nomeado ministro da Fazenda, muito se destacando no movimento que deu liberdade política e administrativa ao Brasil. Proclamada a Independência, elegeu-se deputado à Assembleia Constituinte por São Paulo. Como esta provocasse a queda do ministério, do qual seus irmãos José Bonifácio e Antônio Carlos faziam parte, Martim Francisco uniu-se-lhes na oposição ao Governo. Dissolvida a Constituinte a 12 de novembro de 1823, ele e seus dois irmãos foram exilados para a Europa - para onde seguiram a bordo do Incônia a 24 de novembro daquele ano - e, como seus irmãos, sujeito a devassas, também acusado de conspiração. De regresso do exílio, em 1828, recolhido, preso, à Fortaleza das Cobras, viu-se absolvido pelo Tribunal Superior, sendo logo depois eleito deputado por Minas Gerais. Como seu irmão Antônio Carlos, participou ativamente da declaração de maioridade de d. Pedro II, que, ao organizar o primeiro ministério, confiou a Martim Francisco a pasta da Fazenda. Em 1841, como membro da Câmara e, depois, da Assembleia Provincial de São Paulo, fez oposição ao ministério e aos seus dois atos que receberam as denominações de Lei de 3 de Dezembro e Lei do Conselho de Estado, que sublevaram o País. Martim Francisco deixou trabalhos sobre Mineralogia e Agricultura, além de um diário de viagem mineralógica por São Paulo, postumamente publicado pela Revista do Instituto Histórico. O grande brasileiro morreu em Santos a 23 de fevereiro de 1844. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 428/429 | ||||||||
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