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Vias públicas de Santos/SP

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Rua José André do Sacramento Macuco

Coordenadas da via: Latitude: -23.961784 e Longitude: -46.307537      [GoogleMaps]

Começa em Rua Barão de Ramalho/Praça Guilherme Aralhe, no bairro Macuco

CEP: 11020-030

Termina em Rua Doutor Bezerra de Menezes, no bairro Macuco

Nome antigo: Rua 393

Logradouro criado em 1952

História: Decreto 565, de 26 de julho de 1952, do prefeito municipal dr. Francisco Luís Ribeiro, oficializou a Rua 393, constante do Plano de Arruamento dos Sítios Pau Grande e Cristo, expropriados por força da lei 1.284, de 3 de dezembro de 1952. Foi assim atendido ao disposto na lei 1.291, de 10 de dezembro de 1951, promulgada pelo prefeito municipal, dr. Alcaide Valls, conforme projeto de lei 172, de 1951, de autoria do vereador João Gonçalves Netto, aprovado pela Câmara Municipal na sessão extraordinária realizada a 30 de novembro de 1951. A criação da via pública teve origem no centenário do nascimento do grande santense, que ocorreu a 30 de novembro de 1951.

Poeta, escritor, jornalista, abolicionista e homem público, José André do Sacramento Macuco, filho do tenente José Apolinário da Silva e de Luísa Maria do Sacramento Macuco, nasceu em Santos a 30 de novembro de 1851. Depois de fazer os estudos primários e secundários na terra natal, bacharelou-se em Direito pela Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos. Regressando a Santos, por volta de 1877, não foi seu diploma reconhecido. Logo em seguida, no Tribunal de Relação do Direito, obteve o título de advogado provisionado, abraçando a carreira em Santos. Atuou com destaque no Tribunal do Júri, foi promotor público, delegado de Polícia em Santos e em S. Paulo, cujo cargo exercido nesta Cidade transmitiu a 8 de junho de 1886 ao dr. João Alves Correia do Amaral.

Fez parte do Conselho de Intendência, tomando posse a 1º de setembro de 1894 e renunciando a 7 de março de 1895 para desempenhar o cargo de intendente municipal. Um dos elaboradores da primeira Constituição Municipal, promulgada a 15 de novembro de 1894. Notável sua atuação na campanha abolicionista, como destacada foi sua vivência no Jornalismo, tendo também escrito as peças teatrais Crime de Mãe, Ser Pensante, Ser Sensível, Moços Distintos, A Viscondessa e A Sombra da Cabana, entre outras. Pugnou ainda pelos ideais republicanos, sendo um dos coadjutores da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio e da Escola do Povo. Faleceu em Santos a 5 de novembro de 1901.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 351/352

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