Justificando a proposição, o autor salientou que o capitão João Salermo foi dedicado e prestimoso funcionário do Município e que, por largos anos, dirigiu os serviços da Câmara Municipal, na qualidade de diretor de sua secretaria, cargo que exerceu até 1930, fazendo jus ao cognome de Enciclopédia Legislativa Municipal e de Vereador Honorário.

Também foi juiz de paz e teve seu nome ligado a instituições assistenciais, como a Santa Casa da Misericórdia, Asilo de Órfãos (hoje Casa da Criança, Sociedade Portuguesa de Beneficência, Asilo de Inválidos e a outras mais. Depois de 1930, viu-se constrangido politicamente por perseguições e ameaças, que muito o emocionaram por injustas. Disse o autor do projeto de lei: 'Se nada mais tivesse feito João Salermo por Santos que merecesse a homenagem que ora propomos, bastaria o fato de ter deixado um nome em quase todas as casas de caridade do Município para marcar sua passagem útil e cheia de atos piedosamente crsitãos'.