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Vias públicas de Santos/SP

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Rua João Luso

Coordenadas da via: Latitude: -23.964918 e Longitude: -46.309351      [GoogleMaps]

Começa em Rua Almirante Tamandaré, no bairro Macuco

CEP: 11020-080

Termina em Rua Antônio Maia, no bairro Macuco

Nome antigo: Rua Projetada 496

Logradouro criado em 1956

História: A via é interrompida no trecho entre as ruas Capitão Alberto Mendes Júnior e Dr. Galvão Moura Lacerda.

Projetada 496, foi denominada pela lei 1.814, de 1º de março de 1956, do prefeito municipal dr. Antônio Feliciano, a que se seguiu, regularizando-a, o decreto 938, de 31 de outubro de 1956, do mesmo chefe do Executivo, conforme projeto de lei 75, de 1953, de autoria do vereador Antônio Bento de Amorim Filho, aprovado na sessão da Câmara Municipal de 23 de fevereiro de 1956.

No dia 21 de julho de 1964, o prefeito municipal, comandante Fernando Rídel, baixou o decreto 2.801, que declarou de utilidade pública, para efeito de desapropriação, o imóvel que constava pertencer a José Gonçalves de Sousa, necessário à abertura da Rua João Luso.

Armando Erse de Figueiredo – João Luso – nasceu em Lousã, distrito de Coimbra, Portugal, a 12 de junho de 1875. Fez os estudos primários na terra natal e cursou de 1887 a 1892 o Liceu de Coimbra. No ano seguinte, no mês de janeiro, veio para o Brasil, exercendo em São Paulo a profissão de comerciário. Em 1894 iniciou a colaboração literária no Diário Popular, sob o pseudônimo de João Luso, que não mais abandonou e o tornou popular; colaborou também em O Estado de São Paulo e Correio Paulistano.

Transferindo-se para Santos, lá pelo ano de 1898, passou a dirigir o Diário de Santos. Dois anos depois, se tanto, seguiu para o Rio de Janeiro e secretariou A Imprensa, de Rui Barbosa; trabalhou no Jornal do Comércio como redator policial e ainda na Revista da Semana. Foi autor de peças teatrais, como Nó Cego, levada à cena em 1911, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e premiada pela Academia Brasileira de Letras - da qual, aliás, foi membro correspondente, ocupando a cadeira número 4. Membro ainda da Academia Brasileira de Imprensa e da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, naturalizou-se cidadão brasileiro em 1939 e era comendador da Ordem do Cruzeiro do Sul. O notável jornalista e teatrólogo morreu a 6 de janeiro de 1950.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 331/332

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