, outorgou o nome de Dr. Ismael Coelho de Souza à Rua nº 774, no Jardim Castelo.O dr. Ismael Coelho de Souza nasceu na cidade de Paraíba do Sul, província do Rio de Janeiro, a 18 de março de 1887, e faleceu a 3 de setembro de 1974, na Guanabara, onde residia na praia do Botafogo. Filho de José Coelho de Souza e dona Francisca Figueiredo de Souza, já falecidos, formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro e era viúvo de dona Nair Silva de Souza. Teve os seguintes filhos: dr. Flávio, casado com dona Dirce de Souza; Nídia, solteira; dona Maria Helena, casada com o sr. Henrique Silveira; dona Carmen, casada com o sr. Waldyr Pacheco; e dona Vera, casada com o dr. Humberto Antunes Gruber, advogado nesta Comarca; além de Olavo, já falecido.
O dr. Ismael Coelho de Souza fez parte da primeira turma de reservistas do Brasil, foi alto funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil, onde guindou ao posto de chefe do Movimento; alto funcionário da Estrada de Ferro da Bahia, em Salvador; diretor da Rede Mineira de Viação; vice-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional; inspetor geral da Companhia Docas de Santos (CDS) no período de 1925 a 1946; assistente técnico e diretor-secretário da CDS; superintendente do Porto do Rio de Janeiro. Ocupou ainda outras funções.
Com os srs. Bernardo Browne e João Carlos de Melo, foi fundador do Rotary Club de Santos, em reunião realizada a 26 de fevereiro de 1927, e seu primeiro presidente; um dos fundadores, também, da Associação de Engenheiros de Santos e seu primeiro presidente; presidente da Comissão de Obras do atual prédio da Santa Casa da Misericórdia de Santos; um dos fundadores e ainda o primeiro presidente do Aero Clube de Santos. O dr. Ismael Coelho de Souza era membro influente da Federação Brasileira de Engenheiros e do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.
Portador da condecoração do Mérito Militar do Brasil, condecoração da Ordem Naval do Brasil, comenda da Ordem de Cristo de Portugal, comenda da Ordem de São Leopoldo da Bélgica, comenda da Ordem de São Olavo da Noruega, foi ainda agraciado pelo governo da Itália. Durante o tempo em que residiu em Santos, teve seu nome vinculado a entidades classistas, esportivas, culturais, religiosas e assistenciais, de algumas delas se tornando patrono pelo teor de serviços prestadoa.