História: Rua 504, foi denominada pela lei 1.546, de 24 de outubro de 1953, do prefeito municipal dr. Antônio Feliciano, com base no projeto de lei 83, de 1952, de autoria de Benedito Neves Gois, que também pretendeu dar o nome de Previdência Social à Rua Particular número 2, no conjunto residencial da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Serviços Públicos, não atendido pela Comissão de Educação e Cultura, por seu relator, Vicente Molinari, ficando portanto o projeto de lei adstrito à Rua Humberto de Campos, na Rua Particular número 1, daquele núcleo habitacional.

Contista, poeta, ensaísta, crítico, biógrafo e humorista, Humberto de Campos Veras nasceu em Miritiba, atual Humberto de Campos, no Maranhão, a 25 de outubro de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro a 5 de dezembro de 1934, quando se submetia a melindrosa operação cirúrgica. De caixeiro aprendiz passou a tipógrafo. Transferindo-se para Belém, foi humilde funcionário comercial e viajou por seringais, em contato direto com os seringueiros, cujo drama descreveu para os jornais da capital do Pará.

Depois de servir à redação de A Província do Pará, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1912, onde trabalhou em vários jornais, o primeiro dos quais O Imparcial. Representou seu Estado na Câmara Federal em duas legislaturas sucessivas, sendo o último mandato interrompido pela Revolução de 1930. Em 1931 foi nomeado inspetor federal do Ensino e diretor interino da Casa de Rui Barbosa. Tornou-se muito popular com seus contos e anedotas publicados na revista A Maça, sob o pseudônimo de Conselheiro XX. Deixou inúmeras obras em prosa e verso. Um dos maiores nomes da literatura nacional.