![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1f070.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua de São Francisco |
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Começa em Praça Rui Barbosa (Largo do Rosário), no bairro Centro Termina em Largo Marquês de Monte Alegre, no bairro Centro | ||||||||
![]() Já no ano da Independência, em 1822, a Rua Santo Antônio, desenvolvendo-se, começava no Largo do Rosário, atual Praça Rui Barbosa, que era uma parte do Campo da Misericórdia, e terminava em frente ao Convento de São Francisco, na mesma extensão que a atual Rua do Comércio. Contava então 43 casas. Na sessão de 3 de janeiro de 1919 da Câmara Municipal, o vereador Benedito Pinheiro indicou que a Rua Santo Antônio passasse a se denominar Rua do Comércio, em homenagem, sobretudo, à Associação Comercial de Santos, que deveria ser convidada para o ato de colocação da primeira placa. O vereador Alfaia Rodrigues Júnior pretendeu que a homenagem à Associação Comercial de Santos tivesse sentido direto, com seu nome dado ao Largo 11 de Junho, prevalecendo, contudo, a opinião da maioria dos edis de que a instituição já estava homenageada com o simples nome de Comércio. A propósito da alteração de nomes de vias públicas, mais frequentes no passado, vale recordar que, na sessão da Câmara Municipal realizada a 21 de novembro de 1889, sob a presidência de Júlio Conceição, a primeira, aliás, após o advento da República, foi unanimemente acolhida representação de munícipes que pleitearam a substituição de nomes de dez vias públicas, entre as quais a de Santo Antônio, que passaria a se chamar Quintino Bocaiuva. A Rua do Comércio foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro. Figurava na Planta sob número 16. Na sessão ordinária da Câmara Municipal havida a 10 de agosto de 1910, presidida pelo dr. B. de Moura Ribeiro, foi aprovado em segunda e final discussão projeto de lei que declarava de utilidade pública os terrenos necessários ao alargamento da Rua Santo Antônio, no trecho entre a Travessa Santo Antônio e o Largo do Rosário. Inspetor de Obras Municipais, Antônio da Silva Ferreira Júnior, o visconde de Embaré, comunicou ao plenário da Câmara Municipal, na sessão realizada a 17 de janeiro de 1868, presidida pelo dr. Inácio Wallace da Gama Cócrane, haver sido concluído o calçamento da Rua de Santo Antônio, desde a Rua do Sal, atual José Ricardo, até a Rua Antonina, em nossos dias 15 de Novembro, sendo despendida nesse serviço a quantia de 1:822$750, que o plenário resolveu que, por equidade, o empreiteiro recebesse mais 500$000. Como era deficiente e falha a nossa cidade naquele século! Medite o leitor sobre o significado desta indicação que o vereador José Alves Guilherme Souto apresentou à Câmara Municipal na sessão havida a 28 de abril de 1887, presidida por Félix Bento Viana: 'Indico que a Câmara Municipal, atendendo a reclamações de moradores nas ruas de Santo Antônio, José Ricardo e 25 de Março, e no intuito de evitar a inundação, que sempre se reproduz, autorize o sr. intendente municipal a estudar um meio de mandar fazer um bueiro que vá desaguar no beco existente nos fundos do Banco Comercial'. Em consonância com o espírito que norteou o autor da proposição, vereador Benedito Pinheiro, a denominação de Comércio sintetiza homenagem à Praça de Santos, através de sua lídima entidade representativa – Associação Comercial – pela generosa coadjuvação tributada ao Município, por meio da pobreza e dos estabelecimentos de caridade, notadamente durante os tristes e afastados períodos de febre amarela, varíola, gripes e de outros lances de calamidade pública. Não há dúvida que reflete homenagem ao comércio santense como substancial instituto da pujança econômica do Município. É via pública inteiramente sediada por organizações comerciais, não apenas do ramo do café, mas também de outras atividades de negócio que dão alto sentido de influência à Praça santense. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 180 a 182 | ||||||||
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