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Vias públicas de Santos/SP

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Avenida Marechal Floriano Peixoto

Coordenadas da via: Latitude: -23.967154 e Longitude: -46.336105      [GoogleMaps]

Começa em Praça da Independência/Avenida Marechal Deodoro, no bairro Gonzaga

CEP: 11060-301 - até 155 - lado ímpar

11060-300 - até 166 - lado par

11060-303 - de 157 ao fim - lado ímpar

11060-302 - de 168 ao fim - lado par

Termina em Avenida Senador Pinheiro Machado/Praça John F. Kennedy, no bairro Pompéia

Nomes antigos: Rua do Encanamento, Rua 202

Logradouro criado em 1921

História: Na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 27 de maio de 1914, o vereador Benedito Pinheiro apresentou projeto de lei, acolhido, que substituia a denominação de Encanamento para Floriano Peixoto. O trecho entre a Praça Marechal Deodoro, atual Independência, e Avenida Bernardino de Campos, foi aberto em 1912, facultado pela doação de terrenos da herança Backheuser. A lei 686, de 6 de março de 1923, sancionada por Arnaldo Ferreira de Aguiar, vice-prefeito em exercício, deu ao logradouro localização exata, isto é, da Praça da Independência ao Canal número 1.

Na sessão da Câmara Municipal havida a 13 de setembro de 1916, o vereador Álvaro Pereira Guimarães autorizou o prefeito municipal a entrar em acordo com os proprietários de terrenos marginais aos canais de saneamento e necessários à abertura da Marechal Floriano Peixoto, em seu prolongamento, 'no sentido de ser procedida a desapropriação amigável dos respectivos terrenos, de modo que a via pública seja logo de toda aberta e entregue ao trânsito público'.

A artéria figurava na Planta sob número 202 e foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, do prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro, em decorrência do projeto de lei aprovado em segunda discussão na mesma data.

Pela lei 2.822, de 25 de maio de 1964, do prefeito municipal José Gomes, foi alterada a categoria de Rua Floriano Peixoto para Avenida Floriano Peixoto, nos termos da deliberação da Câmara Municipal adotada na sessão de 11 de maio daquele ano.

Na sessão da Câmara Municipal de 5 de junho de 1918, presidida pelo vereador Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi aprovado o parecer 55, em que o vice-prefeito em exercício comunicava que, por força da resolução adotada no parecer 131, da Comissão de Obras e Viação, aprovado a 15 de dezembro de 1916 e que autorizava a abertura da Rua Floriano Peixoto, vinha entrando em entendimentos com os proprietários de terrenos, cedidos gratuitamente à Municipalidade; o mesmo, no entanto, não se verificando com os donos de terrenos com frente para os canais, não beneficiados como os outros, e que pretendiam indenização, como Ernesto Lisboa, que exigiu a soma de 15:000$000 (quinze contos de réis) para efeito de desapropriação de suas terras. Nesse caso, o vice-prefeito municipal em exercício solicitava à Câmara a devida autorização, que lhe foi concedida. Daí surgir a lei 601, de 19 de junho de 1918, promulgada pelo coronel Joaquim Montenegro, vice-prefeito municipal em exercício, que não só declarou de utilidade pública os terrenos de Ernesto Lisboa, em seu prolongamento, como aprovou os entendimentos formulados pelo chefe do Executivo com esse proprietário.

Floriano Peixoto nasceu na Vila de Ipioca, Alagoas, a 30 de abril de 1839. Ingressou em 1861 na Escola Militar, alcançando todos os postos do Exército. Participou de várias expedições e se distinguiu na Guerra do Paraguai, quando venceu a famosa Batalha de Uruguaiana a 18 de setembro de 1865. A 13 de abril de 1866, em arrojado ato, atravessou o Rio Paraná, no Passo da Pátria, levando seu pequeno batalhão a unir-se ao general Osório que, com 10 mil soldados, combatia as forças inimigas compreendidas em 90 mil homens.

Outras vitórias consagraram o brioso chefe militar, como as de Estero-Belaco, Tuiuti, Vila de Pilar, Santo Antônio, Avaí, Lomas Valentinas e Angustura. Em 1870, ao terminar a Guerra do Paraguai, ele foi promovido ao posto de tenente-coronel. Eleito senador às Cortes Constitucionais, tomou parte saliente na organização do novo sistema de governo.

A 15 de novembro de 1889, ao ser proclamada a República, foi efetivado no posto de ajudante-general do Exército, em 1890 promovido a marechal e ao ser promulgada a Constituição viu-se eleito vice-presidente da República.

Não podendo conter a revolta gerada pela dissolução do Congresso, Deodoro, sem superar a crise, viu-se obrigado a passar a presidência às mãos de Floriano Peixoto, que, depois de suportar a Revolta da Armada, chefiada por Custódio de Melo, entregou o Governo ao seu sucessor legal, Prudente de Morais, a 15 de novembro de 1894. A despeito de todos os cuidados médicos, o Marechal de Ferro e Consolidador da República faleceu a 29 de junho de 1895 em Divisa, hoje Floriano, no Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 243 a 245

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