![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1f011.htm Vias públicas de Santos/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Praça Fernandes Pacheco |
| |||||||
Começa em Rua Doutor Manoel Victorino/Avenida Marechal Deodoro, no bairro Gonzaga CEP: 11060-410 Termina em Rua Pasteur/Rua Tolentino Filgueiras, no bairro Gonzaga Nome antigo: Praça 109 | ||||||||
![]() Na sessão da Câmara Municipal havida a 6 de fevereiro de 1925, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi aprovado, em primeira discussão, projeto de lei de autoria do vereador J. Carvalhal Filho que denominava Fernandes Pacheco a praça existente no ângulo da Rua Manuel Vitorino e a Avenida Marechal Deodoro. O vereador Samuel Baccarat requereu dispensa de interstício e o projeto de lei entrou em segunda discussão imediatamente e foi por todos aprovado. Saliente-se que a iniciativa do vereador J. Carvalhal Filho decorreu da apreciação, em plenário, do parecer 7 da Comissão de Justiça e Poderes, que se manifestara favorável ao pedido formulado por Homero Barbosa e outros para ser dado a uma rua do Município o nme de Joaquim Fernandes Pacheco, opinando aquele órgão técnico da Vereança que a denominação deveria ser conferida à Travessa Henrique Ablas. Considerou o dr. J. Carvalhal Filho que, além de não concluir por projeto de lei a representação, o nome do homenageado deveria ser outorgado a uma via pública de maior importância. No mesmo dia, 6 de fevereiro de 1925, surgiu a lei 743, do prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro, que deu denominação à Praça 109. Vale assinalar que, na sessão da Câmara Municipal realizada a 12 de janeiro de 1927, sob a presidência do dr. J. Carvalhal Filho, foi aprovado o parecer 212 da Comissão de Justiça e Poderes, que acolhia projeto de lei que considerava oficiais vias públicas paralelas à Av. Afonso Pena, doadas à Municipalidade pela San Paulo Land Co. Ltd., bem como as que pertenceram ao coronel Bento Nogueira e a Francisco Armando. Requereu o vereador Albertino Moreira dispensa do interstício regimental, de modo que o projeto de lei entrou em segunda e final discussão imediatamente, em cuja oportuniade o dr. J. Carvalhal Filho enalteceu a personalidade dos homenageados, como 'Joaquim Pacheco Fernandes, a alma generosa e boa que todos nós conhecemos'. Na mesma data, 12 de janeiro de 1927, surgiu a lei 806, sancionada pelo prefeito municipal dr. J. de Sousa Dantas, que, no artigo 3º, considerou oficiais a Praça Fernandes Pacheco, Praça Manoel da Nóbrega, Rua Goitacazes, Rua Quintino Bocaiúva, Rua Imperatriz Leopoldina, Rua Delfim Moreira, Rua Lopes Trovão, Rua Álvaro Alvim e Avenida Dr. Moura Ribeiro. Joaquim Fernandes Pacheco foi cidadão que se integrou na vida social, cívica e assistencial de Santos. Vulto de notoridade na campanha abolicionista, foi o primeiro titular do Tabelionato do 1º Ofício, tempos mais tarde substituído por José Rodrigues Machado. Deu valedora colaboração ao antigo Asilo de Órfãos, atual Associação Casa da Criança, do qual se tornou presidente. Foi casado com Benvinda Pacheco. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 238/239 | ||||||||
. |