![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1f007.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Avenida Senador Feijó |
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Começa em Praça da República, no bairro Centro CEP: 11015-500 - até 144 - lado par 11015-501 - até 145 - lado ímpar 11015-502 - de 146 a 358 - lado par 11015-503 - de 147 a 377 - lado ímpar 11015-504 - de 360 a 732 - lado par 11015-505 - de 379 a 733 - lado ímpar 11050-300 - de 734/735 ao fim Termina em Avenida Francisco Glicério/Avenida Washington Luiz/Praça Almirante Antônio Alvesa Câmara Júnior, no bairro Encruzilhada Nomes antigos: Rua 49, Rua da Alfândega Logradouro criado em 1921 | ||||||||
![]() Ao relatar o parecer 142 da Comissão de Justiça e Poderes, o vereador dr. B. de Moura Ribeiro pretendeu seccionar a via pública, que ainda era rua, dando-lhe o nome de República Portuguesa no trecho entre a Praça José Bonifácio e o porto; a proposta, no entanto, não foi acolhida pelo plenário da Câmara Municipal, em sua sessão ordinária de 18 de junho de 1919. A Prefeitura inaugurou a 10 de julho de 1920, às 10 horas, em ato presidido pelo prefeito coronel Joaquim Montenegro, o novo calçamento a paralelepípedos, entre a Rua Rangel Pestana e Rua Lucas Fortunato. Os comerciantes e moradores daquela área, em regozijo, fizeram demonstração de agradecimento à Municipalidade e embandeiraram o trecho. Puseram-se à frente das manifestações festivas José dos Santos Sobrinho e Adelino Mendes da Silva, representantes do Centro dos Varejistas de Santos. Senador Feijó teve a categoria alterada para avenida através da lei 2.822, de 25 de maio de 1964, do prefeito municipal José Gomes, conforme deliberação da Câmara Municipal na sessão efetivada a 11 de maio de 1964. O vereador Américo Martins dos Santos pretendeu que a Avenida Senador Feijó se estendesse até à praia, segundo projeto de lei que apresentou à Câmara Municipal na sessão ordinária de 31 de maio de 1899, presidida pelo capitão Joaquim Feliciano da Silva, em que declarava de utilidade pública os terrenos necessários ao 'prolongamento das ruas Senador Feijó, Constituição, Braz Cubas, Comendador Martins e Júlio Conceição até à Barra'. Esse projeto de lei foi objeto do parecer 75 da Comissão de Obras e Viação, subscrito por Afonso Porchat de Assis e Tancredo Azevedo, que, discutido na sessão de 26 de julho de 1899, voltou à Comissão de Obras e Viação para reformular seu parecer. Na sessão que a Câmara Municipal realizou a 28 de julho de 1915, sob a presidência de Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi aprovado em duas discussões, com dispensa, portanto, do interstício regimental, projeto de lei que autorizava o prefeito municipal a mandar proceder ao serviço de calçamento a paralelepípedos da Rua Senador Feijó, no trecho entre a Praça da República e a Praça José Bonifácio. No número 31 (antigo) da Rua Senador Feijó havia o Recreio das Duas Pedras que, na edição do jornal Diário de Santos, de 9 de fevereiro de 1886, inseria, em destaque, o seguinte anúncio do estabelecimento: 'Recreio das 2 Pedras. Rua Senador Feijó, 31. O gerente deste bem montado estabelecimento participa ao respeitável público e aos seus amigos que hoje, sábado, 6 do corrente, é a inauguração deste elegante recreio e no qual os mesmos encontrarão dois magníficos bilhares, café, bebidas e comidas frias a toda hora. Gerente – João Cunha'. Diogo Antônio Feijó nasceu em São Paulo por volta de 1784 e foi batizado a 17 de agosto desse ano. Com dificuldade, por ser muito pobre, chegou a subdiácono em 1803 e a diácono em 1808; fez-se sacerdote em 1809, com 25 anos de idade. Em 1821 foi eleito deputado às Cortes Constitucionais de Lisboa, trabalhando ao lado de Antônio Carlos de Andrada. Exerceu o mandato de deputado geral, como representante da Província de São Paulo, de 1823 a 1831, assumindo nesse último ano o posto de ministro da Justiça. Eleito regente uno, tomou posse a 12 de outubro de 1835, sendo ainda senador em duas legislaturas, quando ascendeu à presidência da Câmara Alta. Por ocasião da revolta chefiada por Rafael Tobias de Aguiar, em 1842, o padre Feijó foi um dos primeiros a aderir, o que lhe custou a prisão, além do exílio em Vitória, Espírito Santo, prontamente debelado o movimento pelo barão de Caxias, que alcançou São Paulo através de Santos. Obtendo liberdade, voltou a São Paulo em 1843, já alquebrado e doente. Um dos fundadores do Partido Liberal, deixou vivos exemplos de competência e probidade como professor, eclesiástico, parlamentar e político. Como deputado, sustentou o projeto de Fereira Viana, que propunha abolir o celibato clerical. Professor de Latim, Filosofia e Retórica, padre Feijó morreu em São Paulo a 10 de novembro de 1843, deixando importantes obras. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 234 a 236 | ||||||||
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