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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Evaristo da Veiga

Coordenadas da via: Latitude: -23.958511 e Longitude: -46.335465      [GoogleMaps]

Começa em Rua Doutor Arnaldo de Carvalho, no bairro Campo Grande

CEP: 11075-660 - até 195/196

11075-661 - de 197/198 ao fim

Termina em Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro Campo Grande

Nome antigo: Rua 136

Logradouro criado em 1923

História: Lei 688, de 17 de abril de 1923, sancionada pelo vice-prefeito municipal em exercício, Arnaldo Ferreira de Aguiar, aplicou à Rua 136, situada no antigo Condomínio Campo Grande, a denominação de Evaristo da Veiga. Proveio do parecer 18, de 1922, da Comissão de Justiça e Poderes, aprovado na sessão ordinária que a Câmara Municipal, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, realizou naquela mesma data.

Jornalista, parlamentar, literato e político, Evaristo Ferreira da Veiga nasceu no Rio de Janeiro a 8 de outubro de 1799. Segundo Joaquim Manuel de Macedo, ele não seguiu nenhum curso universitário, 'mas formou-se por si na universidade da livraria do seu pai'. A 16 de agosto de 1822, no ano da Independência, compôs o Hino Constitucional Brasiliense e três dias depois escreveu o Hino Marcial. Compôs mais sete hinos, todos vibrantes de patriotismo.

Em 1823 estabeleceu-se com livraria no Rio de Janeiro e em novembro de 1827 o francês Jean Batista Bompard vendeu à firma Evaristo da Veiga & Cia. a sua loja de livros. A 21 de dezembro de 1827 surgiu o primeiro número de A Aurora Fluminense, de que ele se tornou o único redator e o baluarte da oposição governamental. Foi eleito deputado por Minas Gerais sem nunca ter ido lá, tal o seu prestígio jornalístico. Reeleito por mais duas vezes, resolveu, em novembro de 1836, conhecer a bela Minas Gerais, com a família.

Com a abdicação de Pedro I, tornou-se um dos esteios da situação durante as Regências, pugnando sempre e sempre pelo desenvolvimento político, social e cultural do País. Na noite de 8 de novembro de 1832, estando na livraria do seu irmão, foi alvejado por tiros de pistola, ferindo-se ligeiramente no olho esquerdo. Notando que não ficara cego, exclamou: 'Não me farão calar com estes argumentos'. O autor, soube-se depois, foi um sapateiro aliciado para matá-lo, tratando-se, enfim, de um atentado político. Evaristo da Veiga, que pertenceu ao Instituto Histórico da França e à Arcadia Romana, era patrono da cadeira 10 da Academia Brasileira de Letras, da qual foi o primeiro ocupante o grande Rui Barbosa. Faleceu no Rio de Janeiro a 12 de maio de 1837.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 229/230

Veja mais em [Wikipédia: Evaristo da Veiga]
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